A candidatura de Lula à reeleição é um fato consumado para a liderança do Partido dos Trabalhadores.
Reunida no fim de semana, a direção do partido produziu um manifesto com indicações sobre o que o candidato a presidente pode e deve fazer, a partir de janeiro.
Uma das sugestões é reorganizar o governo com a perspectiva de alianças eleitorais em 2026, “olhando quem (no Congresso) estará ao lado da base em votações cruciais”.
Os petistas propõem também que Lula entre na briga por um quarto mandato convertendo sua idade em um trunfo —ele completará 81 anos em outubro de 2026, quase metade desse tempo como candidato permanente do PT à presidência da República.
Com sutileza, sugerem que ele é o candidato capaz de liderar a reciclagem do projeto de poder do PT.
“Como candidato à reeleição” — diz o documento do partido —, “Lula, nossa expressão maior, deve recalibrar toda a sua sabedoria e liderança para o mundo digital, reajustando-as para absorver os anseios, frustrações e mudanças pelas quais nossa juventude está passando. ”
“A sincronia entre a experiência política e as novas dinâmicas sociais” — continua o texto — “será crucial para reacender a chama do engajamento popular e fortalecer os laços entre o partido e as novas gerações”.
O partido recomenda uma renovação de ideias ao seu candidato a presidente, mas, curiosamente, parece dogmático.
Atribui-se a responsabilidade “histórica” de ter dado voz e viabilidade eleitoral aos trabalhadores. Ele está certo da sua “vocação política para organizar o povo”.
Acredita ter recebido a missão de “mobilizar a população”, com a tarefa adicional de “massificar as lutas populares e sociais da classe trabalhadora”.
O PT acredita que, com Lula, poderá proporcionar “consciência adequada às massas sobre as razões pelas quais o povo merece ser soberano e criador do seu próprio destino”.
Por exemplo, esclarecendo “corações e mentes jovens de favelas e subúrbios de médias e grandes cidades, que nunca souberam que o PIB cresceu 7,5% com Lula em 2010”.
Em tom paternal, diz que é preciso fazer com que as pessoas entendam “a linha tênue entre o empreendedorismo e a exploração por empresas de aplicativos” que teriam lançado “um véu de dúvidas sobre a cabeça dos jovens trabalhadores”.
Em certo sentido, ecoa a ortodoxia das organizações políticas do início do século passado que acreditavam ter o monopólio da vanguarda de ordenar, conduzir e executar a “vontade popular”.
Os petistas acreditam, ou têm fé, que estão em “posição privilegiada para redefinir os rumos do país”. O Brasil está fragilizado, na visão do partido, por causa da “doença capitalista”, da qual a fome “é o mais abominável dos sintomas”.
Os autoelogios do PT são incontáveis neste manifesto eleitoral de quatro mil palavras. São pelo menos três dezenas de exaltações a Lula, intercaladas com duas dezenas de execrações a Jair Bolsonaro e a tudo o que ele representa.
É notável porque mesmo sendo inelegível, sem direito de voto até 2030, Bolsonaro continua a receber o privilégio do tapete vermelho como adversário político favorito da liderança do PT.
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