Duda Salabert denuncia transfobia sofrida em clube tradicional de BH

Duda Salabert denuncia transfobia sofrida em clube tradicional de BH



A deputada federal Duda Salabert (PDT), que é candidata a prefeito de Belo Horizonte, afirma ter sofrido transfobia no Minas Tênis Clube, instituição tradicional da cidade, na Região Centro-Sul de BH.

Ela deu seu depoimento nesta sexta-feira (27), em reunião promovida pelo próprio clube, que já ouviu outros seis candidatos ao cargo na capital mineira.

No início do seu discurso, a candidata avisou que não comentaria as suas propostas naquele momento e pediu autorização para “fazer um discurso diferente”.

Duda então passou a citar uma série de ataques que sofreu na vida e na carreira política por ser mulher trans, mas disse que nenhum deles atingiu o nível do vivido em Minas.

“A violência que sofri durante o período eleitoral não equivale à violência que sofri aqui [no Minas]”, disse o deputado.

Ela afirmou que comprou uma participação no Minas Tênis Clube com o dinheiro que recebeu após ser demitida de uma escola particular da cidade. Segundo a candidata, ela foi demitida após a escola ser alvo de ameaças de violência por ela ser professora lá.

“O que eu passei aqui, em termos de transfobia, de precisar da intervenção do Ministério Público, nunca passei na minha vida. E foi o clube que escolhi para minha filha estudar e treinar como atleta”, ela afirmou.

Emocionada, ela chorou ao final do discurso.

Procurado, o Minas Tênis Clube disse que não comentará “porque é uma questão política”.

No evento, Duda contou que, quando era candidata a deputada federal, em 2022, sofreu dezenas de ameaças de morte ao longo dos 45 dias de campanha. “Eles me associaram ao pior. Fizeram um site especificamente sobre mim, contando como iriam me matar”, disse ele.

Em seguida, ela respondeu perguntas sobre sua candidatura à capital mineira, conforme previsto na programação do evento.

A deputada federal é a única candidata trans a prefeito das capitais e uma das nove candidatas trans ao executivo municipal em todo o país.

Ela tem associado seu nível de rejeição entre os eleitores da capital mineira ao preconceito. Na última pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada, 30% dos entrevistados disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Ela aparece tecnicamente empatada nesse quesito com Rogério Correia (PT), rejeitado por 26%, e Bruno Engler, por 25%.

Em intenção de voto, ela está em quarto lugar, com 9%, atrás de Mauro Tramonte (Republicanos), que marcou 28%, e Bruno Engler (PL) e Fuad Noman, empatados com 18%.

Nesta sexta-feira, Duda mencionou que o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais.

“Tratam a gente como lixo social, a pior coisa que existe. Porque travesti não tem direito nem ao sol”, disse ela.

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“Quando as pessoas me perguntam: ‘Duda, qual é o maior problema para travestis e transexuais na América Latina?’ Nosso maior problema ainda é o nome.”



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