Debatedores reconhecem papel dos terreiros de candomblé para a segurança alimentar – Notícias

Debatedores reconhecem papel dos terreiros de candomblé para a segurança alimentar – Notícias


22/11/2024 – 17:21

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Tema foi debatido na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial

Participantes de debate na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados reforçaram nesta sexta-feira (22) a importância dos terreiros de candomblé para a segurança alimentar do seu entorno e defenderam o fim da intolerância religiosa contra as religiões tradicionais. Africano.

O encontro discutiu a influência dos povos tradicionais de Angola na construção da identidade brasileira.

Além de espaços de cura, os terreiros de candomblé são espaços de resistência das comunidades afrodescendentes, segundo a sacerdotisa Mariângela de Mendonça da Silva (Mametu Ria Nkise Luandyanzambi), do terreiro Rompe Mato.

“Os terreiros de tradição africana são casas acolhedoras, quando você chega em uma casa de candomblé ou em um quilombo, você encontra comida para todos e de forma igualitária. Temos também a divisão dos espaços igualmente entre todos. Assim se vive o termo da fraternidade. Estamos aí e damos as boas vindas para a cura”, disse.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Eloá Silva: “As cozinhas do terreiro são solidárias porque praticam diferentes formas de iniciativas de combate à fome”

Na mesma linha falou a coordenadora geral de Políticas para Comunidades Tradicionais do Ministério da Igualdade Racial, Eloá Silva de Moraes, que reforçou a importância do investimento público para promover as tradições ancestrais.

Ela relatou que cerca de R$ 1,5 milhão foi destinado pelo ministério para políticas de segurança alimentar para comunidades tradicionais de origem africana e terreiros.

“As cozinhas do terreiro são solidárias porque praticam diferentes formas de iniciativas para combater a fome e promover a segurança alimentar porque todos sabem que não existe terreiro sem comida. E a alimentação para a comunidade como instrumento do sagrado tem a função de garantir a segurança alimentar no seu entorno”, disse.

Moraes lembrou que, durante o G20 Social, foi feita uma homenagem às mulheres responsáveis ​​pelas cozinhas ancestrais dos terreiros.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Erika Kokay é autora de projeto que estabelece o marco legal para povos tradicionais de origem africana

Proteção ancestral
A deputada Erika Kokay (PT-DF), que solicitou o debate, reforçou a necessidade de proteger a espiritualidade africana. Ela é autora do Projeto de Lei 1279/22, que tramita na Câmara e estabelece o marco legal dos povos e comunidades tradicionais de origem africana.

“Não estamos falando de limites geográficos ou de nação, estamos falando de pessoas que foram escravizadas, que foram arrancadas de sua sacralidade, arrancadas do contato com sua ancestralidade, de sua construção do simbólico e que foram submetidas à senzala” , ele disse.

A activista Tata Ngunzetala também destacou que a herança africana não está relacionada com os actuais limites geográficos. Segundo ele, a cultura do povo angolano influenciou um território mais extenso do que actualmente se atribui ao país.

“Todas as tradições que se referem aos povos africanos ainda resistem no Brasil, assim como os povos iorubás e tantos outros que permaneceram anônimos nesta história porque foram consumidos no processo de escravidão”, disse.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Georgia Moraes



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