Antes mesmo do início oficial da campanha, o primeiro debate televisionado entre candidatos a prefeito de Belo Horizonte pinta o cenário da disputa na capital mineira. Após cerca de duas horas de confrontos e questionamentos, os candidatos ao Executivo municipal avaliaram positivamente a oportunidade em entrevistas concedidas na TV Bandeirantes na madrugada desta sexta-feira (8/9).
O primeiro a deixar os estúdios foi o prefeito Fuad Noman (PSD), alvo preferido dos concorrentes à vaga atualmente ocupada por ele. O candidato à reeleição voltou a uma analogia feita durante o debate para dizer que as propostas apresentadas pelos seus rivais já estão em andamento durante sua gestão.
“Se você tiver duas mangas, uma vazia e outra carregada, as crianças vão atirar pedras onde houver mangas. E as obras da prefeitura são as mangas que temos para exibir”, afirmou o prefeito.
O deputado federal Rogério Correia avaliou positivamente o debate e, em entrevista, manteve a postura de destacar o apoio político envolvido nas candidaturas dos candidatos ao PBH. Durante os questionamentos e confrontos com concorrentes, ele destacou que é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); que o deputado estadual Bruno Engler (PL) tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como militante eleitoral; e que o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) está ladeado pelo governador Romeu Zema (Novo) e pelo ex-prefeito Alexandre Kalil. O parlamentar também discutiu seu trabalho em Brasília para obras na capital mineira.
“É nossa obrigação deixar as coisas claras. Deixo clara a minha posição política, outros escondem e isso precisa ficar claro. Mas Bella Gonçalves (Psol) estava falando comigo agora que era fundamental que, além das propostas, já estivéssemos ajudando a governar Belo Horizonte, se é que já não estamos governando. O Aeroporto Carlos Prates, por exemplo, não existiria se não fosse a minha intervenção junto ao governo antes de Lula”, afirmou.
Ao final do debate, o senador licenciado Carlos Viana disse à imprensa que os concorrentes não apresentaram soluções para os problemas que afetam a capital mineira e reforçou mais uma vez a questão da atualização das contas públicas.
“Muitas promessas, muitos discursos, muitos comentários, mas poucas soluções. Os eleitores vão prestar atenção em quem conhece os problemas e como resolvê-los. Minha ideia é deixar claro os planos do governo que farão a cidade funcionar . (.. .) Vamos tentar mostrar que Belo Horizonte tem solução. É uma questão de planejar, pagar as contas em dia e devolver o dinheiro para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, afirmou o candidato do Podemos.
O deputado estadual Mauro Tramonte, apesar de satisfeito, lamentou que os candidatos não tenham tido tempo suficiente para apresentar e explicar as propostas.
“Não deu tempo de falar mais sobre as nossas propostas em si. Desviou bastante o assunto, mas o primeiro debate é assim. Acho bom que todos possam conhecer e conhecer as propostas dos seus candidatos”, disse Tramonte em um tom resignado.
O confronto que deu o tom da política municipal nos últimos anos entre o atual prefeito Fuad Noman (PSD) e o presidente da Câmara e candidato Gabriel Azevedo (MDB) foi um dos pontos centrais desta noite. Azevedo aproveitou para criticar a atual gestão.
“Repito mais uma vez os três Ts que quero usar nesta campanha: telhado, obra e transporte. A nossa cidade parou no tempo, está abandonada, negligenciada e precisa voltar a sentir orgulho de si mesma. aqui para apresentar propostas. Tratar a cidade com realidade, andando pelas ruas”, afirmou.
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Para a candidata Duda Salabert (PDT), o debate foi positivo porque trouxe propostas para a cidade. “O ponto negativo do debate foi o atual prefeito Fuad Noman que, além de não entregar nenhuma política pública de qualidade, também não trouxe nenhuma proposta para Belo Horizonte. Como pode um prefeito não apresentar nenhuma proposta concreta para Belo Horizonte”, questionou o candidato.
“É importante que os debates se fossilizem no imaginário popular, mas também na escolha popular do nome mais qualificado nesta construção”, afirmou. Segundo ela, sua estratégia de campanha será apresentar propostas, mostrar suas conquistas e “expor” as contradições da prefeitura.
O deputado de Bolsonaro, Bruno Engler, afirmou que o debate foi uma oportunidade para discutir os problemas da cidade, que está atenta a “tudo o que há de mais moderno” e voltou a falar sobre a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na convenção de Bolsonaro. festa.
“Tivemos a oportunidade de revelar os problemas da nossa cidade. Cada um teve a oportunidade de apresentar nossas ideias. Estou antenado em tudo que há de mais moderno e inovador, não só no Brasil, mas no mundo. Queremos trazer isso para que nossa cidade pode entrar no século 21”, afirmou.
O deputado lembrou que Bolsonaro deixou de vir à capital mineira para tratar uma erisipela, num primeiro momento, e que na convenção estava com a agenda muito ocupada.
“Nem convidei o presidente Bolsonaro para a convenção, porque sei que a agenda dele é muito complicada”, afirmou.
A convenção do Partido Liberal ocorreu em 2 de agosto. Cerca de uma semana antes, em 26 de julho, Bolsonaro compareceu à convenção do partido em Porto Alegre, onde foi anunciado o apoio à reeleição do atual prefeito Sebastião Melo (MDB). Na época, o ex-presidente participou de uma série de eventos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
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