O debate entre os candidatos a Prefeitura de São Paulo neste sábado, 28, às Gravação de TVtinha regras muito rígidas, Pablo Marçal (PRTB) contido, resgatando o tom da pré-campanha, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) como principal alvo de todos os participantes.
Para evitar a repetição de episódios como a cadeira de rodas José Luiz Datena no ex-técnico e no soco dado em Duda Lima, marqueteiro de Nunes, a produção proibiu os candidatos de se chamarem por apelidos, fazerem gestos para o vídeo ou abandonarem suas arquibancadas durante o debate. No primeiro bloco, Marçal cometeu o erro de ligar Guilherme Boulos (PSOL) de “Boules” —por causa de um episódio da campanha do deputado em que o hino nacional foi cantado em linguagem neutra. Ele pediu desculpas, mas foi avisado e perdeu 30 segundos do tempo de consideração final.
Tecnicamente empatado com Boulos na liderança em diversas pesquisas, Nunes era o principal alvo dos candidatos. Ele foi questionado sobre sua suposta participação na máfia das creches e sobre uma denúncia de Interceptar Brasil o que aponta para um suposto superfaturamento de um contrato de aluguel de automóveis, mas o evitou. “Não faço ideia, disse o prefeito sobre o último assunto. Ele foi questionado sobre o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas respondeu que está “muito orgulhoso” da aliança.
Datena e Marçal se enfrentaram no segundo bloco, mas não repetiram o tom beligerante dos debates anteriores. O ex-técnico questionou o apresentador sobre quem era o “pior prefeito de São Paulo” e os dois aproveitaram o momento para atacar Nunes. Em outro momento do debate, o apresentador foi questionado sobre o episódio da cadeira. “Não foi intemperança, apenas me defendi”, explicou.
Boulos foi acusado durante o debate pelo parecer que absolveu o deputado André Janones (Avante-MG) do pedido de impeachment no caso “rachadinha” e pela flexibilização de suas posições sobre temas como aborto, Venezuela e discriminação de drogas. O deputado prometeu que, se eleito, “dobrará” o efetivo das forças de segurança na capital paulista.
De volta às origens
Contido pelas regras mais rígidas e pelo aumento da rejeição por parte do eleitorado, Marçal voltou a repetir estratégias desde o início da campanha, quando se apresentou como único candidato “contra o sistema”. Em diversas ocasiões, repetiu que é o único candidato que não utiliza dinheiro público na campanha e que todos os outros “estão sorteando milhões”.
O ex-técnico foi questionado sobre a relação do presidente do seu partido, Leonardo Avalanche, com o PCC. “Não foi instaurada nenhuma investigação, são apenas notícias”, defendeu Marçal. Em seguida, elogiou o líder do partido: “ele resistiu a todas as pressões para manter a sua candidatura”.
Avaliação do candidato
Após o debate, Nunes elogiou o “alto nível” da discussão e atribuiu o tom mais brando de Marçal ao aumento da sua rejeição, que chegou a 47% em pesquisa recente. Ele foi questionado sobre a participação de Bolsonaro na campanha e não soube dizer se o ex-presidente teria uma agenda para acompanhá-lo na última semana de campanha. O emedebista esquivou-se de questionamentos sobre a influência do aliado na indicação de nomes para sua secretaria, caso seja eleito.
Marçal, por sua vez, classificou o debate como excelente” e voltou a atacar Nunes quando este foi questionado sobre o aumento da rejeição indicada nas últimas sondagens.
Tabata Amaral (PSB) disse aos jornalistas que a acusação da candidata Marina Helena (Novo) de ter plagiado propostas legislativas na Câmara seria uma tentativa de “aparecer”. O deputado disse que o relatório sobre o tema é “panfletário e totalmente irresponsável”. Os dois entraram em confronto durante o debate sobre o assunto.
Datena não conversou com a imprensa antes nem depois do evento.
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