O presidente Lula teve que convocar às pressas uma reunião com os principais líderes do Congresso na última segunda-feira, 9, para tentar acalmar a crise com o Congresso envolvendo emendas parlamentares. O impasse foi gerado após uma série de decisões do ministro Flávio Dinocuja atuação à frente do Supremo Tribunal Federal (STF) foi discutida durante o encontro.
Na reunião, Lula já não se sentia bem. O presidente apresentava sinais de depressão e relatou sentir dor de cabeça, mas precisava resolver o problema com os parlamentares. Ele saiu da reunião um pouco mais cedo e foi direto para o hospital. Quando foi constatada uma hemorragia, decorrente de um acidente doméstico que sofreu em outubro, ele foi levado para São Paulo e passou por uma cirurgia no crânio na mesma manhã.
A urgência da reunião com os parlamentares foi motivada pela recusa do ministro Flávio Dino em tomar medidas por parte do Procurador Geral da União (AGU), braço de defesa do governo. O órgão pediu a reconsideração da decisão que liberou o pagamento de emendas parlamentares, bloqueadas por despacho do ministro desde agosto, mas que trouxe uma série de exigências para a aplicação de recursos, dificultando a liberação dos recursos neste ano.
A posição de Dino gerou irritação entre os parlamentares e repercutiu no governo justamente no momento em que o Planalto precisa aprovar o pacote de ajuste fiscaluma medida que encontra resistência mesmo entre aliados. Deputados e senadores entram em recesso no final da próxima semana, com previsão de retomada dos trabalhos apenas em fevereiro.
Congresso vê mesa Dino-Lula
Na conversa com Lula, os presidentes da Câmara, Artur Lira (PP-AL), e o Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) enviou ao presidente a mensagem de que, no Congresso, há grande suspeita de que Dino e Planalto estejam fazendo um jogo combinado. Lula, como sabemos, já questionou algumas vezes o tamanho do orçamento destinado a deputados e senadores – este ano, o valor chegou a 50 bilhões de reais.
Os funcionários do governo responderam então, dizendo que seria um grande erro o governo tomar qualquer iniciativa que pudesse causar desconforto num momento em que mais precisa do Congresso. Foi então que o desempenho de Dino foi questionado. O senador Otto Alencar (PSD-BA) tentou aliviar o clima fazendo uma piada. “Presidente, o Flávio Dino é mesmo seu amigo?”, questionou, indicando que, apesar do relacionamento antigo, Dino estaria atrapalhando. Lula apenas sorriu e não levou o assunto adiante.
Interlocutores do governo afirmam que o presidente chegou a procurar Flávio Dino para dizer que precisava de ajuda e que disso dependia um bom relacionamento com o Congresso. O ministro, porém, rejeitou o pedido da AGU, sob o argumento de que os pactos políticos “não são superiores à Constituição”.
Houve duas interpretações do parecer. Do lado político, as coisas transbordaram e, posteriormente, uma manobra impediu a leitura do relatório que regulamenta a reforma tributária. Mas, no encontro com Lira e Pacheco, o ministro Rui Costa explicou que a decisão de Dino não foi tão dura e que até criou condições para a divulgação imediata das alterações ainda este ano.
O chefe da Casa Civil também prometeu editar uma portaria que abriria caminho para o despejo de cerca de 7 bilhões de reais este ano – o documento, como prometido, foi tornado público em menos de 24 horas. Dino não fez objeções à opinião do governo, que já havia começado a depositar o dinheiro e, assim, conseguiu melhorar o ânimo do Congresso.
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