Governador mais popular do Brasil (86% de aprovação na última pesquisa Genial/Quaest), Ronaldo Caiado (União) sonha com o Planalto e busca ganhar ainda mais popularidade em seu estado, Goiás. Para isso, ele já definiu que pretende usar as eleições deste ano como trampolim para 2026. Mas, apesar do bom momento, o político enfrenta dificuldades nas três maiores cidades do seu quintal, as únicas onde há possibilidade de segundo turno, segundo regras do TSE: Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Branqueado terão que reverter cenários em que os líderes, segundo pesquisas divulgadas até agora, são seus adversários.
O maior os esforços serão concentrados em Goiânia. Historicamente, a capital rejeita candidatos apoiados pelo governo estadual. Segundo pesquisas locais, a delegada Adriana Accorsi (PT) está tecnicamente empatada na liderança, seguida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD). Sandro Mabel (União), torcedor do Caiado, vem em seguida, na terceira colocação, mas ainda bem atrás dos dois primeiros colocados.
Na opinião do entorno do governador, a falta de alianças políticas de Vanderlan poderia desidratar sua candidatura após o início da campanha. Adriana, por sua vez, deverá seguir bem avaliada. As principais bandeiras do petista são a defesa dos direitos das mulheres e da segurança pública, num reduto tradicionalmente de direita. Para os aliados de Caiado, porém, como a capital goiana é vista como segura, alguém com bom perfil de gestão deve opinar na disputa.
“Pesquisas qualitativas mostram que falta em Goiânia um gestor político. Vanderlan e Adriana já são mais conhecidos. Mabel foi deputada estadual e federal, mas ainda consegue se apresentar melhor à população como política. E mostraremos a importância da gestão compartilhada com o governo do estado, comprometido”, pontua Caiado.
Um eventual segundo turno entre o candidato sindical e o petista teria caráter histórico para o município, já que em 1992, Mabel foi derrotada justamente pelo pai de Adriana, Darci Accorsi, na disputa pela prefeitura. Para Caiado, ver seu candidato vencer em Goiânia, contra o PT e superar o tabu histórico seria mais um exemplo de seu domínio e influência.
Cenários difíceis
Localizada na Região Metropolitana da capital gaúcha, Aparecida de Goiânia também terá a Caiado presente nas plataformas com frequência. Lá, o escolhido pelo governador foi Leandro Vilela, do MDB, fruto de uma aliança local com a União. Hoje, segundo colocado nas pesquisas, Vilela ainda carrega consigo a bandeira de dois políticos com legados no município: o ex-governador e ex-senador Maguito Vilela, falecido em 2021, e o ex-prefeito Gustavo Mendanha, que deixou o cargo em 2022 para participar da eleição daquele ano. Apesar do desconhecimento, a expectativa do grupo político de Caiado é que o aliado cresça graças a estas associações.
O desafio será vencer o professor bolsonarista Alcides (PL), atualmente em primeiro lugar na pesquisa publicada até agora. Aposta do ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem Caiado busca apoio, Alcides teve sua pré-candidatura lançada com direito a moto, além da presença do principal militante eleitoral. Ele deve trazer um discurso mais ideológico para os debates, na disputa que promete ser, de fato, mais à direita. Seu obstáculo pode estar na Justiça: ele enfrenta ações por irregularidades em eleições anteriores, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A situação é mais difícil para o governador justamente na cidade onde nasceu e onde sua família ainda exerce intensa influência política: Anápolis, localizada a 50 quilômetros de Goiânia e a 140 quilômetros de Brasília. Com forte presença do agronegócio, a região também tem grande influência do bolsonarismo e caminha para ter a polarização como fator preponderante nas eleições. Antônio Gomide, ex-prefeito local do PT, lidera com 44,8% das intenções de voto, seguido por Marcio Correa (PL), com 32,9%.
Adversários políticos de outras eleições, os dois vão participar do confronto no segundo turno. Eerizania Freitas, filiada ao União Brasil e, portanto, apoiada por Caiado está em quarto lugar nas pesquisas e não tem chances reais de continuar na disputa. Ciente da dificuldade de romper a bolha do adversário, é visto como um tolo pelo grupo do governador.
2026 está bem aí
Apesar dos obstáculos nas três maiores cidades, a situação no restante do estado favorece Caiado. A União Brasil pretende lançar 141 candidatos a prefeito, em 246 municípios. Em pelo menos 30 deles, haverá apenas um candidato na disputa —ou seja, a vitória está garantida.
A eleição deste ano, aliás, já serviu para fazer circular nacionalmente o nome de Caiado. Nas últimas semanas, ele esteve em eventos de pré-campanha dos candidatos do União Brasil em Fortaleza (CE), Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG). E pretende continuar sua turnê pelo Brasil nos próximos dois meses. A campanha pela reeleição do prefeito de Salvador (BA), Bruno Reis (União), por exemplo, é vista com atenção por seu partido, assim como em Natal (RN). Para isso, o governador reservou espaço especial em sua agenda aos finais de semana. Nos demais dias, ele continuará equilibrando o trabalho no Executivo e percorrendo os municípios goianos, gravando vídeos e participando de reuniões, confraternizações e comícios.
“Sou pré-candidato a presidente. Esse período de governo foi um divisor de águas para mostrar o tamanho da mudança, como era Goiás há 20 anos e como é hoje. Nas eleições deste ano todos os partidos fortalecerão suas bases e o União Brasil está trabalhando para isso”, afirma o governador.
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