Davos do Deserto:’Estamos colocando as contas públicas em ordem, diz Lula

Davos do Deserto:’Estamos colocando as contas públicas em ordem, diz Lula



RIO DE JANEIRO-RJ – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (6/12) que o Brasil tem “muita estabilidade política e econômica para oferecer”. A fala ocorre em meio à incerteza do mercado em relação à gestão da Fazenda do ministro Fernando Haddad.

A declaração do presidente ocorreu durante o FII Priority Summit, encontro organizado pelo principal fundo da Arábia Saudita, realizado no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Na plateia estavam empresários brasileiros e árabes.

“O Brasil merece ser digno de confiança. Sempre digo que o mais importante para os investidores é a estabilidade. E o Brasil tem muito disso a oferecer”, disse ele.

Logo em seguida, o presidente afirmou que o país passou pela maior “provação da história recente”, em referência à tentativa de golpe do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Demonstramos nossa resiliência na maior provação que o Brasil enfrentou em sua história recente. Nossas instituições sobreviveram à tentativa de desmantelamento do Estado brasileiro e a democracia prevaleceu sobre os ataques de forças extremistas”, disse ele.

O presidente afirmou ainda que o governo está “colocando a casa em ordem e colocando as contas públicas para garantir o equilíbrio fiscal”.

“O aumento da receita e a queda das taxas de juro permitirão reduzir o défice sem comprometer a capacidade de investimento público”, afirmou.

Lula também descreveu o país como um potencial “gigante da sustentabilidade” para atrair investimentos estrangeiros preocupados com o uso de energia limpa. No mesmo discurso, porém, defendeu a exploração de petróleo na margem equatorial, questionada pelos órgãos ambientais.

“O Brasil que imaginamos é um gigante em sustentabilidade e peso pesado em segurança alimentar. É um país capaz de aumentar sua produtividade agrícola com respeito ao meio ambiente e renovar sua vocação industrial baseada em energia limpa e inovação tecnológica”, afirmou o presidente , no trecho em que leu um discurso previamente elaborado.

Ao final, falando de improviso “de coração”, Lula defendeu a exploração de petróleo na margem equatorial, que enfrenta resistência da área ambiental do governo. O foco principal do conflito está na bacia da Foz do Amazonas.

“É importante levar em conta que, quando começarmos a explorar a chamada margem equatorial, vamos dar um salto extraordinário de qualidade. Queremos fazer tudo de forma legal, respeitando o meio ambiente, respeitando tudo. vou jogar fora qualquer oportunidade de fazer esse país crescer”, declarou.

O setor petrolífero argumenta que a exploração na região é essencial para manter a produção petrolífera brasileira após o esgotamento do pré-sal. O Ibama negou licença para perfurar um poço na bacia da Foz do Amazonas devido a preocupações com as atividades da petroleira em uma região de vulnerabilidade socioambiental.

O discurso sobre a margem equatorial foi feito logo após Lula afirmar que a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, “está quase competindo com a (saudita) Aramco”, produtora saudita de petróleo.

Lula criticou mais uma vez o investimento feito pelos países ricos na manutenção das guerras em vez de ampliar o apoio aos países pobres e à população mundial em situação de insegurança alimentar.

Ele relembrou ao público formado por árabes e brasileiros uma conversa que teve com o ex-presidente George W. Bush, em 2003, quando buscava apoio para o início da guerra no Iraque.

“Eu disse naquela época ao presidente Bush: ‘Presidente Bush, não conheço Saddam Hussein (na época ditador do Iraque), não conheço o Iraque. O Iraque fica a 14 mil quilômetros do Brasil. Não tenho nada contra Saddam Hussein. Sou contra a pobreza e a fome neste país.

E quero governar o Brasil para acabar com a fome e a pobreza”, disse o presidente. Saddam foi morto em 2006.

O que é ‘Deserto Davos’?

O tema do FII Priority Summit Rio de Janeiro é “investir em dignidade”. O evento é organizado pelo Instituto FII, entidade sem fins lucrativos com recursos do fundo soberano da Arábia Saudita. A conferência é chamada de “Davos do deserto”, expressão repetida por Lula.

“Este espaço, que já se consolidou como o Davos do deserto, não deixa nada a desejar para David dos Alpes. Confirma a consolidação de atores emergentes no debate económico global para além dos centros tradicionais. peso crescente de países como a Arábia Saudita e o Brasil, parceiros cada vez mais próximos e parceiros dos BRICS.

Ministros do governo Lula, empresários e lideranças políticas estrangeiras deverão participar das discussões no Copacabana Palace, que terminam nesta quinta-feira (13/6). A ideia é debater temas como energias renováveis, IA (inteligência artificial) e empreendedorismo.



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