SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O candidato José Luiz Datena (PSDB) ajuizou ação contra Pablo Marçal (PRTB) na qual afirma que o influenciador ofendeu sua honra e imagem pelas falas que precederam a presidência no debate da TV Cultura no último Domingo (15/9).
A reportagem entrou em contato com a equipe do autoproclamado ex-técnico, que não respondeu.
O tucano afirma que foi provocado antes de atacar o adversário. Na altura, Marçal disse que o jornalista foi acusado de assédio sexual e que pagou a um repórter para manter o silêncio.
Na ação, a equipe jurídica de Datena, formada por Roberto Podval e outros seis advogados, afirma que é “lamentável que um candidato a prefeito da cidade de São Paulo utilize esse tipo de artifício para tentar se beneficiar na disputa eleitoral” e cita os diferentes momentos que antecederam a cadeira em que o jornalista foi provocado por Marçal.
A equipe pede que o Ministério Público Eleitoral seja notificado para denunciar Marçal por crimes contra a honra de Datena.
No episódio, o candidato do PRTB relembrou a denúncia de assédio e chamou o comunicador de “Jack”, gíria usada nos presídios para identificar os acusados de estupro.
Acompanhe nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Após atacar o adversário, Datena foi expulso do debate, que foi interrompido e voltou ao ar junto com os outros quatro participantes. Em nota, os advogados do jornalista afirmam que o episódio não traz quaisquer consequências jurídicas no histórico de sua candidatura, “inclusive já homologada pela Justiça Eleitoral”.
A defesa também critica Marçal ao lembrar que o registro da candidatura só poderá ser contestado por motivos relacionados ao uso da mídia e ao abuso do poder político e econômico, “aos quais Pablo Marçal já responde no Tribunal Eleitoral do Estado de São Paulo, em ações propostas por José Luiz Datena e também por outros candidatos”.
Depois da cadeira de rodas, Marçal saiu do teatro com destino a um hospital para receber atendimento médico.
Datena nega ter cometido assédio sexual e disse que o caso, além de arquivado, teria afetado sua família e contribuído para a morte de sua sogra, que sofreu três derrames.
A denúncia de assédio ao jornalista foi feita em 2019, quando um colega de trabalho de Datena na Band o denunciou ao Ministério Público.
A acusação foi retirada porque foi apresentada mais de seis meses após o alegado delito. A legislação, à época, estipulava o prazo de até seis meses, contados do dia do fato, para o direito da vítima à representação.
Após a repercussão, a colega se retratou e prestou declaração no cartório afirmando que havia mentido. Dias depois, porém, ela declarou online que havia sido induzida a se retratar.
Na segunda-feira (16), Marçal disse que iria à Justiça para pedir o indeferimento da candidatura de Datena por causa do atentado.
Nesta terça-feira, os adversários se reuniram novamente em novo debate promovido pela RedeTV! e pelo UOL.
Marçal, que participou com o braço imobilizado após ser internado, afirmou que, ao lhe entregar a cadeira, Datena se “comportou como um orangotango” e que sofreu uma tentativa de homicídio. “Ele não é um homem, é um agressor”, disse ele.
O tucano afirmou que “não ficou nada feliz com o que aconteceu”, mas disse que “desde criança meu pai me ensinou que eu tinha que honrar a mim e a minha família até a morte”.
emprestimo do inss
empréstimo para consignados
simular um empréstimo consignado
simular empréstimo picpay
simular emprestimo picpay
como fazer emprestimo no picpay
emprestimo consignado no inss
blue emprestimo
simulação empréstimo picpay
emprestimo consignado simulação
inss empréstimos