FOLHAPRESS – A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse esta terça-feira (07/09) que é preciso admitir a derrota na vacinação contra a Covid-19, devido à “desinformação criminosa” que tem sido “bem sucedida” até agora.
No mesmo discurso, o ministro explicou a demora do governo Lula (PT) na aquisição de vacinas adaptadas para a variante XBB e afirmou que não faltarão vacinas.
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“Fomos amplamente derrotados na questão da vacinação contra a Covid. Temos que aceitar isso”, disse Trindade, em painel no terceiro dia da 76ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), realizada em Belém, no campus da UFPA (Universidade Federal do Pará).
“Falar de derrota é um pouco forte porque estamos lá para lutar, mas temos que assumir que com esta vacina específica realmente se criou uma percepção do risco da vacina maior do que o risco da doença. isso para superar”, afirmou o ministro.
Políticos de direita, o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aqueles ao seu redor, e milícias digitais agiram contra a vacinação, tanto durante a pandemia quanto depois. As campanhas realizadas contrariam a ciência, que atesta a eficácia dos imunizantes, cruciais para a superação das fases mais críticas e letais da pandemia.
“Superamos a fase pandêmica, mas a Covid continua sendo um problema de saúde pública. Precisamos pensar em outras estratégias, além das campanhas”, disse Trindade. “A vacinação de crianças e adolescentes, direito previsto no Estatuto, foi considerada livre arbítrio. Liberdade democrática não significa a supremacia de uma vontade individual em detrimento da coletiva”.
Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde teve que adiar o início da campanha nacional de vacinação contra a Covid devido a atrasos na compra de doses. Até o momento, o ministério entregou menos de 10% das vacinas atualizadas contra a doença.
Segundo o ministério, foram repassadas 5,7 milhões de vacinas de nova geração desde o início de maio. São vacinas adaptadas para a variante XBB, adquiridas tardiamente. O plano é distribuir 70 milhões de doses até o final do ano.
“Houve muita polêmica em torno dessa vacina do ponto de vista do prazo do Ministério da Saúde. Deveríamos ter comunicado melhor. A ideia de que houve atraso ficou marcada no imaginário”, disse o ministro.
Segundo ela, foi realizado um leilão emergencial para um número menor de doses e um segundo leilão está em fase de conclusão. “Não faltarão vacinas contra a Covid-19, apesar da desinformação que existe sobre estas questões. No final deste mês poderemos completar esta vacinação”.
A titular do Ministério da Saúde disse que a procura também é baixa pela vacina contra dengue e que aguarda a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan para ampliar a oferta de doses. O facto de se tratar de dose única facilitará a estratégia de vacinação, segundo o ministro.
Trindade citou a dengue como uma doença inserida em um contexto de emergências climáticas, com incidência nunca vista e se estendendo a países onde a doença não era uma realidade, como o Uruguai. “A dengue já foi vista como uma doença tropical e perdeu essa caracterização”, afirmou o ministro, que prevê forte prevalência da dengue também em 2025.
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