O Conselho da Justiça Federal (CJF) se reuniu pela primeira vez na sede do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (24/6). Perto de completar dois anos de sua instalação em Minas Gerais, o tribunal recebeu a turma para julgar 17 processos administrativos.
“Primeira vez que nos encontramos aqui (em Minas Gerais). Com muita alegria e a hospitalidade do povo mineiro, agradecemos o acolhimento”, disse a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do CJF, ministra Maria Thereza de Assis Moura.
O desembargador também lembrou o aniversário de 55 anos do primeiro concurso para juiz federal substituto, o que, segundo a desembargadora Mônica Sifuentes, presidente do TRF-6, é uma “feliz coincidência” que ocorre na data em que o CJF se reúne pela primeira vez. tempo. vez em Minas.
“Para nós isso é motivo de muito orgulho, significa que o TRF-6, depois de todas as dificuldades de sua implementação e instalação, estamos reunidos em plenário realizando uma reunião do Conselho da Justiça Federal”, destacou Mônica Sifuentes.
Também participaram da reunião os ministros Og Fernandes, também do STJ e vice-presidente do CJF, os ministros Moura Ribeiro, Reynaldo Soares da Fonseca, Gurgel de Faria e Ribeiro Dantas e os desembargadores federais João Batista Moreira (presidente do TRF-1) , Guilherme Calmon (presidente do TRF-2), Carlos Muta (TRF-3), Fernando Quadros (TRF-4) e Fernando Braga Damasceno (TRF-5).
As reuniões rotativas na sede de cada Tribunal Federal acontecem desde 2022, com o objetivo de promover a descentralização do trabalho e permitir a integração da Justiça Federal, que, segundo o CJF, proporciona melhor fiscalização administrativa e orçamentária.
Entre uma série de processos discutidos no encontro, houve, por exemplo, recomendação da Corregedoria sobre acordo de cooperação técnica entre o CJF, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Advocacia-Geral da União e a Secretaria Nacional de Seguridade Social. Instituto (INSS), que visa unir esforços para reduzir a litigância e agilizar processos envolvendo órgãos e fundações federais.
Processos administrativos comuns também estiveram em pauta, como a criação de nove tribunais federais no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, oito tribunais em Santa Catarina e a 2ª Turma Recursal do Poder Judiciário do Piauí. Os conselheiros também deliberaram sobre questões internas do CJF, como a jornada de trabalho dos seus funcionários com deficiência ou com dependentes nesta situação.
Dois anos de TRF-6
O recém-criado TRF-6 completará seu primeiro biênio em agosto, quando a presidente Mônica Sifuentes será substituída pelo atual vice-presidente, desembargador Vallisney de Souza Oliveira, eleito na última quinta-feira (20/6), e sendo o desembargador Ricardo Machado Rabelo o vice. O Tribunal conta atualmente com 18 magistrados.
O tribunal era uma demanda antiga de Minas Gerais, que viu seus processos no Judiciário Federal serem encaminhados ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília. À época de sua inauguração, o TRF-6 herdou mais de 200 mil processos, incluindo a liquidação da tragédia do rompimento da barragem de rejeitos em Mariana, na Região Central de Minas Gerais.
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