Congresso ameaça retaliar governo Lula por causa da distribuição de verbas

Congresso ameaça retaliar governo Lula por causa da distribuição de verbas



FOLHAPRESS – Os ataques de STF (Supremo Tribunal Federal) e de PGR (Procuradoria-Geral da República) contra as emendas parlamentares gerou reação do Congresso Nacional, que ameaçou retaliar o governo Lula (PT) em votações ligadas ao Orçamento.

O presidente do CMO (Comitê Misto de Orçamento), Julio Arcoverde (PP-PI), afirmou nesta quarta-feira (7/8) que suspenderá o prazo para leitura do parecer da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) até que haja uma definição na distribuição desses recursos, usados ​​pelos parlamentares para irrigar seus redutos eleitorais.

Arcoverde considera as atitudes do Supremo e da PGR em relação ao tema uma “interferência” desses órgãos no Legislativo e relata que recebeu uma série de ligações de seus pares com reclamações sobre as decisões.

“Minha atitude foi adiar qualquer pauta em relação à leitura da LDO. O cronograma previa que eu fizesse a leitura na segunda quinzena de agosto. agora?”, questiona.

A LDO define os parâmetros de elaboração e execução do Orçamento para o ano seguinte, neste caso, 2025, que inclui emendas parlamentares. O calendário regular prevê a sua aprovação antes do início do recesso parlamentar, no dia 18 de julho de cada ano, mas houve atrasos nos anos anteriores.

Manter a votação por tempo indeterminado, porém, poderia gerar sérias complicações ao governo. Sem a aprovação da LDO até o final de 2024, a União ficará sem qualquer base jurídica para executar o Orçamento do ano seguinte, mesmo que provisoriamente. Isso significa a impossibilidade de pagar até mesmo despesas obrigatórias, como salários e benefícios sociais.

Portanto, sinalizar o adiamento da LDO enquanto se aguarda uma solução para as alterações tem o efeito de pressionar o governo para ajudar a resolver o impasse.

O presidente da CMO afirma que conversará também com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL)para saber como a Câmara deve proceder em relação aos movimentos do STF e da PGR.

Nesta quarta-feira (8/7), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ajuizou ação de inconstitucionalidade pedindo a derrubada das chamadas “emendas do Pix”. Por meio deles, deputados e senadores podem enviar dinheiro diretamente aos cofres dos estados e municípios, sem especificar o uso do recurso.

Gonet afirma que a alteração, formalmente denominada transferência especial, “não é admissível, pois implica perda de transparência e rastreabilidade dos recursos atribuídos”.

De forma cautelar, ou seja, de imediato, Gonet pede ao STF a suspensão desse tipo de financiamento. O pedido final do procurador-geral é que o tribunal o declare inconstitucional. O valor orçado para alterações do Pix em 2024 é de cerca de R$ 8,2 bilhões.

Na semana passada, o Ministro Flávio Dino exigiu uma série de auditorias às alterações parlamentares e decidiu novas regras de transparência para estes fundos.

Dino determinou, por exemplo, que o governo só gaste com emendas de comissão que tenham rastreabilidade prévia e total.

Como resultado das decisões, o governo suspendeu o pagamento de todas as emendas da comissão e do restante das emendas do relator.

A Câmara já decidiu recorrer da decisão. Apesar de ter sido tomada pelo STF, os parlamentares suspeitam que o governo tenha articulado a medida com Dino como forma de reduzir o poder do Congresso sobre as emendas e, consequentemente, sobre o Orçamento da União.

Dois ministros negam que o governo tenha articulado a decisão, mas dizem temer as consequências das atitudes da PGR e do STF justamente pelo potencial de piorar a relação entre Parlamento e governo.



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