O prefeito de Belo Horizonte, Juliano Lopes (Somos)teve que suspender a sessão plenária na quarta -feira (5/2), que previa a votação no projeto de lei 591/2023. A proposta estabelece garantias de federações, entidades esportivas, clubes e organizadores de competições esportivas para “estabelecer o sexo biológico como um critério de definição para a participação” em competições esportivas na capital. Se for aprovado e se tornar lei, o texto impedirá que os transportistas participem de qualquer tipo de torneio na capital que os organizadores definem o sexo biológico como uma regra de participação.
A sessão foi interrompida após um grupo de manifestantes da comunidade LGBTQIA+ protestar contra a proposta. A confusão começou quando os manifestantes interromperam o discurso de Vereadora Flávia Borja (DC)autor do texto e gritos cantados como: “Além da exclusão. Para diversidade. Trans e transvestites também fazem parte da sociedade. ”
Diante da manifestação, Juliano Lopes ordenou que a segurança da casa removesse um dos manifestantes. O manifestante foi transportado por segurança e escoltado para fora do plenário.
Para o Estado de minasAs pessoas que acompanham a sessão da galeria disseram que os guardas de segurança agiram com violência e cometeram homofobia contra os manifestantes. Segundo relatos, uma mulher trans foi chamada de “viado” e sofreu agressão física.
O projeto tem sido alvo de controvérsia desde o seu processamento. Ele foi rejeitado pelos direitos humanos, habitação, igualdade racial e Comissão de Proteção ao Consumidor, que o classificaram como uma violação dos direitos de “uma parte de seres humanos que não se identificam com seu sexo biológico”. No entanto, recebeu uma opinião favorável dos comitês de legislação, justiça e mulheres, permitindo sua continuidade na Câmara. O PL ainda está na primeira rodada e precisa do voto da maioria dos conselheiros presentes no plenário para avançar.
Flávia Borja justifica a proposta baseada em estudos científicos que, segundo ela, provariam diferenças na força física entre homens e mulheres. “Levando em conta as diferenças biológicas entre homens e mulheres, não seria justo que, em competições exclusivas para uma ou outra, elas pudessem participar de pessoas com sexo diferente daquele previsto na competição”, argumenta a vereadora.
O Secretariado Municipal de Esportes e Lazer foi consultado durante o processamento e se opôs ao projeto. Em uma opinião oficial, a agência alertou que a proposta pode prejudicar as federações e os atletas trans, dificultando a participação de competições esportivas na capital. Além disso, o Secretaria apontou que a aprovação do PL poderia impactar negativamente o próprio município e a promoção do esporte, pois Belo Horizonte poderia ser excluído do circuito internacional de eventos.
O aviso da casa foi procurado para esclarecer as acusações de agressão a manifestantes, mas até que a publicação deste artigo não respondesse. Se a resposta for enviada, o texto será atualizado.
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