Faltando pouco mais de duas semanas para as eleições, o voto evangélico volta a ser um trunfo a ser conquistado pelos candidatos. Em São Paulo, os seguidores da religião representam 22,3% dos votos na capital paulista, segundo a última pesquisa da AtlasIntel. A expressão desse público nas urnas faz com que as campanhas desenvolvam estratégias junto aos líderes religiosos e aumentem as menções bíblicas nos discursos.
Segundo a pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 11, Pablo Marçal tem 37% do eleitorado evangélico, contra 26% de Ricardo Nunes e apenas 9% de Guilherme Boulos. “Nunes perdeu grande parte do domínio que tinha sobre o eleitorado evangélico, que hoje migrou muito para Marçal”, disse o diretor de análise da AtlasIntel, Yuri Sanches, que prevê um aumento da disputa nesse segmento nos próximos dias — leia a matéria na edição VEJA desta semana.
Marçal é evangélico e seu discurso está muito sintonizado com as igrejas neopentecostais. A crença na prosperidade econômica baseada no esforço próprio e na força divina, utilizada nos discursos messiânicos do treinador, lembra a “teologia da prosperidade”, pregada por pastores evangélicos em todo o mundo. Marçal começou a ministrar palestras e cursos em Goiânia para os fiéis da Igreja Videira, da qual era membro e onde trabalhava com equipamentos de som.
Nunes aposta no apoio de grandes líderes evangélicos. Na semana passada, ele participou de um café da manhã com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Igreja Bíblica da Paz. Entre os líderes estavam os pastores Robson Rodovalho e Edson Rebustini. O emedebista também deverá ficar atento às citações bíblicas nos discursos dos próximos dias, em busca de uma aproximação com o público religioso.
O prefeito também quer desgastar Marçal entre os eleitores evangélicos. Ele deveria explorar versos antigos em que o treinador admite não pagar o dízimo e outras gravações em que zombava do rei Salomão. Para isso, o prefeito ganhou um soldado de peso: Silas Malafaia, da Assembleia de Deus. O pastor se irritou com a aparição ostensiva de Marçal no evento organizado pelo líder religioso na Avenida Paulista e publica diariamente vídeos atacando o candidato do PRTB.
Entre os três candidatos que concorrem para ir ao segundo turno, Guilherme Boulos é definitivamente o que tem menos apelo neste eleitorado. Porém, a pesquisa Datafolha da última quinta-feira, 12, trouxe boas notícias para o deputado do PSOL. Subiu cinco pontos percentuais entre os evangélicos, o melhor resultado entre esse público desde agosto. Mesmo com o aumento, ele alcançou 14% do eleitorado evangélico, enquanto seus adversários estão tecnicamente empatados na liderança: Marçal com 31%, enquanto Nunes tem 29%.
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