Como a pressão bolsonarista sobre o STF vai seguir…

Como a pressão bolsonarista sobre o STF vai seguir…


O manifestação neste sábado, 7, na Avenida Paulista, quando Alexandre de Moraes foi alvo de discursos duros de Jair Bolsonaro, Silas Malafaia e Eduardo Bolsonaro, entre outros, não encerrará a ofensiva de Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal. Na segunda-feira, 11, parlamentares da oposição entregarão ao Senado um novo documento de impeachment de Moraes – que já reúne pelo menos quarenta ações judiciais para seu impeachment.

Desta vez, o pedido envolve a assinatura de pelo menos 148 deputados, além de senadores e membros da sociedade civil. Uma petição online pelo impeachment de Moraes já acumulou 1,4 milhão de assinaturas da população, um número expressivo, ainda que a meta bolsonarista fosse a adesão de 5 milhões de cidadãos – Confira a matéria de capa da edição de VEJA que está nas bancas.

Na mesma segunda-feira, deputados da oposição se reunirão para discutir medidas no Legislativo para impulsionar o impeachment de Moraes no Senado. O grupo já se reuniu na última terça-feira, 3, na sala da direção do PL na Câmara e decidiu quais projetos podem ser estimulados para avançar contra o STF, além de definir a obstrução de pauta nas duas casas.

Embora tradicionalmente vazio no segundo semestre de um ano eleitoral, o Congresso terá agenda lotada até o final do ano, a começar pelas disputas de bastidores sobre a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) como presidente do Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à frente do Senado. A agenda econômica tem temas importantes como a desoneração da folha de pagamento, a regulamentação da Reforma Tributária e a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado por Lula para presidir o Banco Central.

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PECs e projetos de lei

Os parlamentares têm duas Propostas de Emenda Constitucional (PECs) e dois projetos de lei que limitam as competências do Supremo Tribunal Federal. Uma delas é a PEC 28/2024, que dá aval ao Congresso para anular decisões liminares. A outra PEC, 8/2021, que restringe as decisões monocráticas dos juízes do STF, já foi aprovada no Senado. Para entrar em vigor, ainda terá que passar pela Câmara dos Deputados.

Lá, a proposta sobre decisões monocráticas foi utilizada por Arthur Lira numa espécie de contra-ataque à ofensiva do ministro Flávio Dino nas emendas parlamentares. A PEC saiu da gaveta do presidente da Câmara e foi para a Comissão de Constituição e Justiça, liderada pela bolsonarista Carol de Toni (PL-SC). Ela escolheu o líder da oposição, Filipe Barros (PL-PR), como relator. O tema, porém, esfriou depois que os Três Poderes chegaram a um acordo sobre a manutenção das emendas obrigatórias.

Deputada Caroline de Toni, presidente da CCJ da Câmara: rapidez na votação das PECs contra o STF (Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Apoiadores de Bolsonaro também querem pressionar pelo avanço do Projeto de Lei, apresentado em 2016, que estabelece que ministros do STF podem ser responsabilizados criminalmente por “usurpar” funções do Legislativo. Outra proposta proíbe que juízes se manifestem sobre decisões e sentenças, além de classificar a conduta como crime de responsabilidade.

CPIs contra o STF

A oposição ainda estuda trabalhar para dar seguimento a dois pedidos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para enquadrar o STF. Uma ideia é ressuscitar a CPI do Abuso de Autoridade, proposta pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) em 2022. A instalação do colegiado nunca foi levada adiante pelo presidente da Casa, Arthur Lira.

Outra proposta seria começar do zero um pedido de CPI Mista, entre a Câmara e o Senado, para apurar supostos crimes cometidos por membros do Supremo. Um dos principais pretextos usados ​​para isso é a divulgação de gravações de áudio de conversas dos assessores de Moraes. Em um relatório de Folha de São Pauloauxiliares do ministro no TSE e no STF combinam o conteúdo de relatórios que seriam utilizados em investigações relatadas pelo próprio magistrado.

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Evento em Belo Horizonte

Toda essa pressão tem um objetivo explícito e principal: avançar com o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes. O que só terá chance de acontecer neste ano se houver uma mudança radical na postura de Rodrigo Pacheco. Uma das ofensivas planejadas pelos bolsonaristas é convocar um evento em Belo Horizonte, berço político do presidente do Congresso, para constranger o senador mineiro. A manifestação ainda não tem data nem maiores detalhes definidos.



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