Comissão de Mudanças Climáticas debate redução de emissões de gás metano – Notícias

Comissão de Mudanças Climáticas debate redução de emissões de gás metano – Notícias


23/08/2024 – 14:29
• Atualizado em 23/08/2024 – 00:00

Bruno Campos/Prefeitura Municipal de Macaé

Usina de Biogás Macaé, que utiliza resíduos sólidos para gerar energia

O prazo para o Brasil acabar com os lixões e aterros controlados terminou este mês. Apesar disso, os resíduos sólidos sem utilização ou disposição adequada continuam sendo os principais emissores de metano nas regiões metropolitanas do país.

Audiência pública da Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional debaterá, na próxima segunda-feira (26), projetos de lei que incentivam tecnologias para redução de emissões desse gás de efeito estufa — que, assim como o dióxido de carbono, devem ser mitigados para cumprir a Lei de Paris Acordo, que visa conter o aquecimento global.

O metano é responsável por uma parcela significativa das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, principalmente provenientes da agricultura e pecuária.
de resíduos sólidos urbanos.

Segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, as emissões de gases provenientes de resíduos sólidos passaram de 1,3 milhão de toneladas em 2005 para mais de 2 milhões em 2020.

A sabatina será realizada às 14h, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

O evento será interativo e os cidadãos poderão enviar perguntas; veja quem foi convidado para o debate

“É importante ressaltar que os aterros existentes devem ser obrigados e incentivados a recuperar o máximo de biogás possível para evitar emissões de metano e contribuir para o cumprimento das metas climáticas nacionais”, afirmou a presidente da comissão, deputada Socorro Neri (PP-AC).

“No entanto, prolongar a vida útil dos aterros operacionais ou construir novos com o objectivo de produzir biogás e biometano não deve ser a solução preferida, uma vez que as emissões de metano acabarão por aumentar. do biogás gerado pelos aterros sanitários”, explica o deputado.

Soluções
O parlamentar defende políticas e regulamentações eficazes para incentivar a redução de emissões, que também podem ser utilizadas para se tornarem uma fonte renovável de energia. Os projetos de biogás e biometano podem capturar e utilizar este metano, mitigando o seu impacto climático. Além disso, a transformação de resíduos agrícolas e urbanos em biogás e biometano promove o uso sustentável destes materiais, reduzindo problemas de gestão de resíduos e contaminação ambiental.

O Congresso Nacional discute diversos projetos de lei sobre tecnologias para redução de emissões de gases e estruturação do mercado brasileiro de carbono, incluindo:

  • PL 2.148/15, que dispõe sobre a redução de alíquotas incidentes sobre a receita proveniente da comercialização de produtos destinados à redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE);
  • PL 327/21, que prevê a criação de uma política para regular a transição do atual modelo energético para um novo padrão baseado em fontes renováveis ​​e baixas emissões de carbono;
  • PL 528/20, que cria o Programa Nacional de Combustível de Aviação Sustentável.

Meta
Durante a COP 26, realizada em 2021, na Escócia, o Brasil assinou o Compromisso Global de Metano, comprometendo-se a reduzir as emissões de metano em 30% até 2030, em comparação aos níveis de 2020.

O Brasil possui seis indústrias de biometano e outras 22 em fase de autorização pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O setor agrícola detém 78% das usinas, mas ainda contribui com apenas 10% do volume total de biogás. O setor de saneamento, com menor número de usinas (10%), produz muito mais biogás (74%), porque a maior parte provém de grandes aterros em locais densamente povoados.

Da Agência Senado – ND



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