Comissão de Constituição e Justiça aprova proposta sobre impeachment de ministro do STF que usurpe poder do Congresso – Notícias

Comissão de Constituição e Justiça aprova proposta sobre impeachment de ministro do STF que usurpe poder do Congresso – Notícias


10/09/2024 – 19h45

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Alfredo Gaspar, relator da proposta

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (9), proposta que estabelece a possibilidade de impeachment de ministros do STF que usurparem poderes do Congresso Nacional.

O texto, aprovado por 36 votos a 12, é [[g substitutivo]]do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) ao Projeto de Lei 4754/16, do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). A proposta ainda depende de análise do Plenário e para virar lei ainda precisa de aprovação do Senado.

A proposta original apenas estabelecia a inclusão, no rol de crimes de responsabilidade de ministros do Supremo Tribunal Federal, “usurpação de competência do Poder Legislativo ou Executivo”.

Segundo o texto apresentado por Gaspar, os crimes passam a ser da responsabilidade dos ministros:

  • usurpar, por meio de decisão, sentença, voto, despacho ou interpretação análoga, os poderes do Poder Legislativo, criando regra geral e abstrata de competência do Congresso Nacional;
  • utilizar suas prerrogativas para beneficiar indevidamente a si ou a terceiros;
  • divulgar opiniões na mídia sobre casos pendentes de julgamento;
  • exigir, solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida em função da função; e
  • violar a imunidade parlamentar por meio de decisão, sentença, voto, sentença ou interpretação análoga.

O texto estabelece ainda que a Mesa do Senado deverá avaliar a denúncia no prazo de 15 dias úteis, contados da data de sua apresentação.

A proposta altera a lei que define os crimes de responsabilidade (Lei 1.079/50).

Este projeto já havia sido analisado em 2021, quando foi rejeitado por um voto.

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Chico Alencar criticou reunião em que foram aprovadas diversas propostas “anti-STF”

Revanche
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) disse que os parlamentares buscavam uma “vingança” contra o STF. “É a reunião anti-STF. Eu diria sessão anti-Justiça, não é para coibir os seus excessos, é para desmoralizar o próprio Judiciário. O problema do projeto é que ele alonga e inibe a função jurisdicional dos magistrados, porque dá um grau de subjetividade a esses crimes que acaba contribuindo para a insuficiência e o bom trâmite da Justiça”, disse o parlamentar.

Já a deputada Bia Kicis (PL-DF) disse que o objetivo é proteger a democracia. “Temos pressa em votar o projeto. Temos pressa, mas não é porque somos antidemocráticos ou porque queremos atacar o Supremo; pelo contrário, o que queremos aqui é resgatar a democracia. Coitado da nossa relativa democracia, que está sofrendo muito recentemente. São os algozes desta democracia que precisam receber esse freio na arrumação”, afirmou.

O autor, Sóstenes Cavalcante, disse que o projeto não deveria dividir esquerda e direita, e citou como exemplo de usurpação o momento em que o STF impediu a ex-presidente Dilma Rousseff de nomear o atual presidente Lula como seu ministro. “Essa é uma prerrogativa do Executivo e a proposta vai corrigir esses abusos constitucionais”, afirmou.

Reportagem – Paula Moraes
Edição – Georgia Moraes



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