06/06/2024 – 15h03
Renato Araújo/Câmara dos Deputados
Feghali: “O setor audiovisual ainda depende de incentivos fiscais para se manter e se desenvolver”
A Comissão de Cultura aprovou o Projeto de Lei 1.064/24, que prorroga até o final de 2029 o prazo para utilização do Regime Especial de Tributação para o Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), visando a expansão e modernização do parque cinematográfico brasileiro para cidades de menor porte.
Pelo regime, as compras no mercado interno ou por importação para instalação ou modernização de cinemas estão isentas de PIS, CofinsImpostos sobre produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Importação (II).
Atualmente, o benefício é válido até o final de 2024 (Lei 13.594/18).
O projeto
Pela proposta, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) será responsável por avaliar e monitorar o benefício.
O governo estabelecerá, por decreto, metas e objetivos a serem cumpridos pelos produtores, distribuidores e expositores.
Além disso, os contribuintes e as empresas tributadas sobre o lucro real também poderão deduzir incentivos aos fundos municipais de cinema (Funcines).
Dedução de IR
A proposta também prorroga até o final de 2029 os incentivos fiscais de Direito Audiovisual. Essa lei permite que pessoas físicas e jurídicas deduzam do Imposto de Renda (IR) valores que financiaram projetos de produção cinematográfica e audiovisual aprovados pela Ancine.
O projeto aumenta o limite de dedução do IR para apoio destinado a obras do cinema brasileiro de produção independente de R$ 4 milhões para R$ 7 milhões. Para séries, curtas e longas-metragens, documentários e outras obras cinematográficas, o limite passa de R$ 3 milhões para R$ 7 milhões.
A relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirmou que, ao reduzir os custos de produção e distribuição, esses incentivos aumentam o fluxo de capitais para o setor, incentivando a criação de novos projetos e ampliando a diversidade de conteúdos produzidos. Ela defendeu a aprovação do texto original.
“Esses fundos garantem aos seus investidores deduções fiscais, tornando o investimento mais atrativo. Promovem a diversificação dos projetos, pois os recursos captados podem ser direcionados para diversos tipos de projetos. Além disso, podem financiar não apenas a produção de filmes, mas outras etapas da cadeia produtiva, como distribuição e exibição. A prorrogação proposta é muito oportuna. O setor audiovisual brasileiro ainda depende significativamente de incentivos fiscais para se manter e se desenvolver”, afirma o deputado.
Próximos passos
A proposta será analisada em personagem conclusivo pelos comitês de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e Cidadania.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Georgia Moraes
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