20/06/2024 – 19:27
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Dorinaldo Malafaia, relator da proposta na comissão
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 949/24, que cria um plano nacional de assistência à doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a ser desenvolvido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A proposta, da deputada Flávia Morais (PDT-GO), foi aprovada por recomendação do relator da comissão, deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP).
Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, a DPOC é a terceira causa de morte no mundo, e o tabagismo contribui com 80% dos casos da doença respiratória caracterizada pela obstrução crônica das vias aéreas.
Embora não tenha cura, a doença – que pode se manifestar como bronquite ou enfisema pulmonar – é tratável com medicamentos e reabilitação pulmonar.
Diretrizes
A proposta enfatiza a prevenção, o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a promoção da qualidade de vida dos pacientes. Assim, o plano nacional será orientador:
- a promoção de políticas públicas para redução dos principais fatores de risco, especialmente o tabagismo, a exposição à fumaça de biomassa e a poluição atmosférica, por meio de ações intersetoriais;
- diagnóstico precoce e tratamento adequado e oportuno;
- reforçar os cuidados de saúde primários, como porta de entrada prioritária para o diagnóstico e gestão da doença, garantindo a continuidade dos cuidados e a coordenação dos cuidados com outros níveis de cuidados de saúde;
- a formação contínua de profissionais de saúde em todos os níveis de atenção, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, para o manejo adequado da doença, com ênfase na abordagem multidisciplinar; Isso é
- a implementação e fortalecimento de programas de reabilitação pulmonar nos diferentes níveis de atenção à saúde, visando melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes e reduzir exacerbações e hospitalizações.
Parcerias
A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios desenvolverão essas iniciativas em parceria. Os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias devem participar das atividades de prevenção e acompanhamento dos pacientes.
Segundo o texto, o plano nacional será revisto a cada dois anos, para adaptá-lo às necessidades da população. Deve haver colaboração com as entidades para atualização das práticas assistenciais de acordo com a evidência científica.
Protocolo
Dorinaldo Malafaia lembrou que o projeto resgata os termos do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas adotados no SUS e propõe alguns avanços, como a implantação da telessaúde e de um sistema de informação. Portanto, ele acredita que seria possível encaminhar pontos adicionais ao protocolo para que os gestores de saúde do país possam adotá-los.
Como, no entanto, a avaliação da constitucionalidade da proposta será feita posteriormente pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, Malafaia recomendou a aprovação da matéria. “A proposta reproduz e aprimora ações desenvolvidas no Sistema Único de Saúde para combater um problema gravíssimo e generalizado.”
Próximos passos
O projeto está em andamento em caráter conclusivo e também será analisado por Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e Cidadania. Para virar lei, a medida também precisa ser aprovada pelos senadores.
Saiba mais sobre o processamento de faturas
Reportagem – Noeli Nobre
Edição – Ana Chalub
empréstimo auxílio brasil picpay
emprestimo consignado do inss
empréstimo consignado inss
emprestimo aposentados
simulação picpay
créditos consignados
empréstimos consignados do inss
emprestimo para inss
empréstimo do inss