19/08/2024 – 12h36
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Delegado Matheus Laiola recomendou aprovação da proposta
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto que reserva salas para acolhimento de mulheres vítimas de violência em delegacias de municípios que não possuem delegacias especializadas para mulheres.
De acordo com a proposta, a delegacia existente deverá priorizar o atendimento às mulheres vítimas de violência por uma agente feminina especializada, em sala de apoio separada do serviço comum, equipada com as seguintes características:
- possibilidade de utilização de equipe multidisciplinar de atendimento às vítimas;
- disponibilidade de local equipado para receber crianças e adolescentes acompanhantes da vítima;
- operação ininterrupta.
O texto aprovado substitui a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher de Projeto de Lei 4986/23pela deputada delegada Adriana Accorsi (PT-GO). O parecer do relator da Comissão de Segurança Pública, Deputado Delegado Matheus Laiola (União-PR), foi favorável ao projeto, na forma do substituir.
Legislação atual
Atualmente, a lei que dispõe sobre o funcionamento das delegacias especializadas (Lei 14.541/23) já determina que, nos municípios sem esses espaços, a unidade existente deverá priorizar o atendimento às mulheres vítimas de violência por agente feminina especializada.
Já o Lei Maria da Penha determina atendimento especializado e ininterrupto às vítimas de violência doméstica e familiar. “Apesar dessa garantia, porém, a realidade mostra que a maioria dos municípios brasileiros não dispõe de delegacias para cumprir essa finalidade”, aponta o relator. “Assim, a criação de salas de atendimento específicas nas esquadras gerais surge como uma solução viável para mitigar este problema”, acrescenta.
O Delegado Delegado Matheus Laiola também destaca a importância de disponibilizar uma equipe multidisciplinar para atendimento à vítima. “A equipe multidisciplinar, formada por psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais, pode oferecer suporte integral, ajudando a vítima a se recuperar e a se reintegrar à sociedade”, avalia.
Próximas etapas
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelos comitês de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e Cidadania.
Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Relatório – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein
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