05/07/2024 – 12h06
Mário Agra/Câmara dos Deputados
Ismael: a tecnologia traz novas formas de ensinar os alunos
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que prevê a oferta de metodologia híbrida de aprendizagem (presencial e remota) na educação básica, em articulação com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O texto aprovado é o substituto do relator, deputado Ismael (PSD-SC), para o Projeto de Lei 2497/21, da deputada Luisa Canziani (PSD-PR), e um apegado. O relator apresentou nova redação, mantendo os objetivos da versão original.
“O ensino híbrido é uma metodologia que combina aulas presenciais e remotas, utilizando uma série de ferramentas de apoio a alunos e profissionais, inovando as formas tradicionais de ensino”, observou Ismael no parecer aprovado.
“A pandemia da Covid-19 impôs soluções como o ensino híbrido, que não pode ser confundido com o ensino a distância, pois envolve momentos complementares em casa e na sala de aula”, disse Luisa Canziani.
Pontos principais
Segundo o substitutivo, o ensino híbrido é aquele que prevê a possibilidade de conexão digital e uso transversal das tecnologias disponíveis para atingir os objetivos de aprendizagem, incluindo atividades presenciais e não presenciais.
As ações de aprendizagem híbrida não presencial devem ser planejadas de forma complementar às presenciais, garantindo, em qualquer caso, a continuidade curricular e a priorização da interação entre professores e alunos.
A aprendizagem híbrida poderá ser adotada na educação básica a partir dos anos finais do ensino fundamental ou em situação de emergência reconhecida por lei. Deve haver regulamentação por parte do Ministério da Educação e do sistema educativo.
O texto prevê que, em colaboração, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios devem desenvolver políticas para as escolas públicas, a fim de promover:
- infraestrutura para conectividade à Internet em banda larga;
- estratégias de inclusão digital para alunos matriculados em escolas públicas de educação básica; Isso é
- formação continuada de profissionais da educação.
Além disso, os sistemas educativos e respetivas instituições devem realizar um diagnóstico da infraestrutura disponível para conectividade à Internet em banda larga. Devem também encorajar comunidades de aprendizagem entre professores.
Próximos passos
A proposta está sendo processada em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Para virar lei, também precisa ser aprovada pelo Senado.
Da Reportagem/RM
Montagem – Marcelo Oliveira
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