27/01/2025 – 13:34
Vinicius Loures/Câmara de Deputados
Flávia Morais: A medida afeta positivamente o sistema de saúde como um todo
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, um projeto de lei que estabelece um programa de atividade física dentro do Sistema de Saúde Unificado (SUS), com foco na prática de atividades físicas regulares e na redução da inatividade física.
O texto aprovado foi uma versão apresentada pelo Raptorteur, deputado Flávia Morais (PDT-GO), para o Bills 9807/18 e 1603/22, ambos do deputado Carlos Sampaio (PSD-SP), sobre o assunto.
Citando dados do Ministério da Saúde, Flávia Morais observou que a inatividade física é um problema de saúde pública e afeta uma parcela significativa da população. Cerca de 37% dos adultos brasileiros não realizam atividades físicas suficientes para alcançar benefícios à saúde e 13,1% são fisicamente inativos.
“Dado esse cenário, iniciativas governamentais como a proposta são fundamentais para promover a atividade física, especialmente em comunidades vulneráveis”, disse o deputado. “Essas ações também visam reduzir os custos associados ao tratamento de doenças crônicas, o que afeta positivamente o sistema de saúde como um todo”, concluiu.
Flávia Morais também disse que o programa proposto aumentará iniciativas para incentivar a atividade física existente.
Metas
Além de combater a inatividade física, eles são os objetivos do programa:
- Incentivar a criação de hábitos alimentares saudáveis;
- Incentivar a redução do consumo de tabaco;
- prevenir doenças;
- Guia sobre a necessidade de monitorar profissionais qualificados durante a atividade física;
- Promover um envelhecimento saudável; e
- Incentive a experiência da comunidade.
Para atingir esses objetivos, o projeto propõe:
- o treinamento e a educação continuada dos profissionais de educação física em saúde;
- a integração do programa com outros serviços de saúde da SUS;
- Gerenciamento compartilhado e elaboração conjunta de atividades planos a serem implementados nos municípios e no distrito federal;
- o mapeamento de regiões prioritárias para a implementação do programa; e
- O estabelecimento de critérios objetivos para a formação de grupos beneficiários.
Financiamento
Segundo o projeto, a execução das ações e a remuneração dos profissionais de educação física envolvidos serão financiados pelo sindicato e terão a infraestrutura de escolas públicas selecionadas como pólos do programa. A remuneração será definida posteriormente no regulamento.
Os profissionais selecionados para participar do programa, por até três horas por semana, guiarão e acompanharão os beneficiários do programa na escola onde ensinam. As atividades físicas devem ser adaptadas a diferentes públicos.
PRÓXIMOS PASSOS
O projeto é processado em conclusivo e ainda será analisado pelos comitês financeiros e tributários; e Constituição, justiça e cidadania. Para se tornar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e senadores.
Relatório – Noéli Nobre
Edição – Marcia Becker
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