10/01/2025 – 18:14
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Eriberto Medeiros, relator da proposta
A Comissão de Defesa dos Direitos do Idoso da Câmara dos Deputados aprovou proposta que cria o programa Vale-Táxi Social, destinado ao transporte de idosos com doenças crônicas e gestantes, durante a gravidez e nos primeiros meses após o parto nascimento, que se encontram em situação de vulnerabilidade social. O voucher garante transporte de ida e volta até a unidade de saúde, hospital ou maternidade pública.
Pela proposta, a unidade pública de saúde que atende o beneficiário do programa será responsável pela validação do Vale Táxi Social. E também é preciso cadastrar os taxistas participantes, com identificação do veículo, nome do taxista, horário de funcionamento e telefone para a ligação.
A situação de vulnerabilidade dos beneficiários do Vale Táxi Social será medida pelo Índice de Vulnerabilidade Social (IVS), que considera variáveis do censo municipal. IBGE. O IVS leva em consideração a infraestrutura urbana do local onde a pessoa mora e a renda familiar, entre outros. Terão direito ao Vale Táxi Social pessoas cujo IVS esteja entre 0,4 e 1, sendo 1 considerado extremamente vulnerável.
Para aderir ao programa, tanto os beneficiários quanto os taxistas devem estar cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Texto aprovado
Foi aprovado substituir do relator, deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), ao Projeto de Lei 666/21, do ex-deputado Nereu Crispim (RS). A relatora aproveitou parcialmente o texto aprovado em 2023 pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
“Além das doenças, os idosos muitas vezes enfrentam dificuldades em relação à mobilidade, dificultando o acesso aos meios de transporte”, destacou Medeiros.
O texto aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher ampliou a ideia original do projeto para beneficiar também as mães nos 18 meses seguintes ao início da gravidez.
As despesas decorrentes do projeto deverão ser custeadas pelo orçamento federal. A proposta, porém, não apresenta análise do impacto financeiro-orçamentário.
Processamento
A proposta também será analisada em caráter conclusivopelos comitês de Saúde; Finanças e Fiscalidade; e Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara.
Para se tornar lei, precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
Saiba mais sobre o processamento de faturas
Reportagem – Murilo Souza
Montagem – Pierre Triboli
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