01/09/2025 – 10:32
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Ana Paula Lima, relatora da proposta
Em novembro, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria a Política Nacional de Combate à Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV).
O HPV é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo. Está associado ao desenvolvimento de quase todos os cânceres cervicais, bem como de vários outros tumores em homens e mulheres. Além disso, pode causar verrugas na região genital e no ânus.
O texto aprovado é o substituir da rredatora, deputada Ana Paula Lima (PT-SC), do Projeto de Lei 5688/23, da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) e do deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG).
Segundo o texto, as ações de combate à infecção pelo HPV serão de caráter preventivo (vacinação); diagnóstico (exame físico, exames locais, colposcopia, citologia, biópsia, exames sorológicos e moleculares); e curativo (tratamento local domiciliar e ambulatorial).
Vacina
O projeto original previa a oferta, no Sistema Único de Saúde (SUS), de testes genéticos moleculares (PCR HPV DNA) para identificação do HPV.
O relator ressalta que atualmente a prevenção se baseia na administração de vacinas e no uso de preservativos nas relações sexuais. “Recentemente, foi iniciado o rastreio através do teste RT-PCR num projeto piloto no âmbito da Estratégia Nacional para o Controlo e Eliminação do Cancro do Colo do Útero, de acordo com orientações da Organização Mundial de Saúde”, explicou.
Ana Paula Lima lembra ainda que, no projeto original, não há menção à vacina e nem aos homens. “Há um foco no câncer do colo do útero e nas mulheres. Por isso optamos por propor um substituto”, destacou. “No texto, buscamos sistematizar as diferentes fases do atendimento às pessoas com infecção pelo HPV, incluindo medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento, a serem detalhadas e atualizadas pelas normas regulamentadoras”, acrescentou.
Diretrizes
Além de ampliar o acesso à prevenção, diagnóstico e tratamento das infecções pelo HPV, a política terá as seguintes diretrizes, conforme o substitutivo:
- desenvolver ações, debates e articulações entre órgãos públicos, sociedade civil e instituições de pesquisa;
- divulgar a natureza evitável da infecção pelo HPV e do cancro do colo do útero e do pénis;
- realizar ações intersetoriais para ampliar o acesso à informação sobre o HPV;
- incentivar a notificação e melhorar o sistema de informação;
- incentivar a investigação sobre o HPV.
Próximas etapas
O projecto, que já foi aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, está a tramitar no âmbito de um Relatório – Lara Haje
Montagem – Márcia Becker
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