13/12/2024 – 15h59
Renato Araújo/Câmara dos Deputados
Deputado Márcio Honaiser, relator do projeto
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que regulamenta o ensino especializado para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Segundo o texto, as aulas especiais deverão ocorrer na própria escola ou em outra escola regular, desde que os horários não afetem as aulas regulares.
A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394/96) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15).
Por recomendação do relator, deputado Márcio Honaiser (PDT-MA), o texto aprovado foi o substituir da Comissão de Educação ao Projeto de Lei 3007/23, do deputado Paulo Litro (PSD-PR). O substitutivo retirou o ponto principal da versão original, que garantia especificamente aos alunos com síndrome de Down o direito de matricular-se em escola regular e, após o horário escolar, em escola de educação especial para atendimento e apoio.
Honaiser concordou com o entendimento do painel anterior de que este direito já está garantido por lei. “A legislação atual permite que alunos com síndrome de Down ou qualquer outra deficiência possam conciliar o ensino regular com aulas ou serviços especializados”, destacou.
O relator afirmou, por outro lado, que a legislação não é explícita ao permitir a conciliação entre matrículas na rede regular e matrículas em turmas, escolas ou serviços especializados ao mesmo tempo. “Portanto, consideramos válidas alterações que tornem a lei mais clara e precisa”, argumentou.
Márcio Honaiser fez nova modificação para estabelecer a obrigatoriedade de aulas especiais ocorrerem na própria escola ou em outra escola regular. A substituição da Comissão de Educação dá prioridade, mas não obrigação, a este ponto.
De acordo com o texto aprovado, aulas especiais poderão ser oferecidas na rede pública ou em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos credenciadas pelas secretarias de educação.
Próximas etapas
A proposta ainda será analisada, em caráter conclusivopelos comitês de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
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Reportagem – Noeli Nobre
Montagem – Roberto Seabra
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