29/01/2025 – 17:43
Bruno Spada/ Câmara de Deputados
Lucas Ramos: Desastres ambientais também afetam o trabalho mundial
A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que estabelece um protocolo de redução de danos à saúde mental das pessoas afetadas por desastres ambientais e, entre outros pontos, muda o Consolidação das leis trabalhistas (CLT) Incluir o fornecimento de trabalho ausente sem redução salarial por até cinco dias consecutivos, quando o funcionário está sem -teto devido ao desastre ambiental.
O projeto ainda se expande de dois a cinco dias consecutivos a permissão para perder em caso de morte de cônjuge, pai ou mãe, filho, irmão ou dependente. Excepcionalidades ou prazos prolongados serão considerados válidos se houver um acordo entre empregador e empregado.
O texto aprovado foi a versão preparada pelo Relator, o deputado Lucas Ramos (PSB-PE), para o projeto de lei 1883/24, pelo deputado Tabata Amaral (PSB-SP) e outros parlamentares, e seu PL 1922/24.
Lucas Ramos considerou que os desastres ambientais, além de causar impactos sociais, econômicos e ecológicos, afetando diretamente o mundo do trabalho, paralisando atividades e afetando a vida de milhões de trabalhadores, especialmente os de baixa renda.
“A perda de membros da família, a destruição de suas casas e seus bens, a exposição ao desperdício contaminante e o aumento do risco de doenças ocupacionais têm impactos significativos na saúde mental do trabalhador, reduzindo sua produtividade e a qualidade de seus serviços”. , observou o relator.
Política
A chamada política nacional de resiliência psicossocial, prevista para o texto aprovado, fornece uma série de medidas e tem entre seus objetivos para fortalecer o sistema de saúde unificado (SUS) e a rede de cuidados psicossociais, preparando-os para cuidados em contextos de ambientais Desastres, especialmente pessoas com transtornos mentais, profissionais de saúde e forças de segurança, equipes de resgate e voluntários.
Um dos pontos do projeto prevê que os serviços residenciais terapêuticos da Rede de Cuidados Psicossociais possam ser usados como moradias temporárias para vítimas de desastres naturais com transtornos mentais. Quando necessário, as pessoas com transtornos mentais e suas famílias também terão prioridade a serviço do escritório do zagueiro público e facilitando o acesso a documentos e benefícios sociais.
O Ministério da Saúde será responsável pelo monitoramento de casos de desordem e/ou sofrimento mental após desastres ambientais.
Comitê
O texto aprovado também prevê a instituição, pelos ministérios de integração e saúde, de um comitê de gestão de saúde mental para desastres, com as seguintes atribuições, entre outros:
– promover a articulação entre agências federais, estaduais, distritais e municipais e entidades privadas para a implementação de ações de saúde mental;
– Apoiar o treinamento e o treinamento contínuo de profissionais de saúde mental para trabalhar em desastres; e
– Reúna informações sobre a saúde mental, principalmente de crianças e adolescentes, idosos e pessoas afetadas com desastres.
Os recursos necessários para o desempenho das ações planejadas virão de apropriações orçamentárias específicas que são consignadas anualmente aos ministérios envolvidos e outras fontes que o sindicato, os estados, o distrito federal e os municípios alocarão para esse fim.
PRÓXIMOS PASSOS
A proposta ainda será analisada em conclusivo pelos comitês de integração nacional e desenvolvimento regional; saúde; de finanças e tributação; e Constituição, justiça e cidadania. Para se tornar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e senadores.
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Relatório – Noéli Noble
Edição – Ana Chalub
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