Comissão aprova ampliação de acesso a serviços de saúde mental – Notícias

Comissão aprova ampliação de acesso a serviços de saúde mental – Notícias


12/10/2024 – 15:11

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Ricardo Maia recomendou aprovação da proposta

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria o Programa Nacional de Ampliação do Acesso à Saúde Mental no Brasil no Pós-Pandemia.

O texto aprovado é o substituir do relator, deputado Ricardo Maia (MDB-BA), para o Projeto de Lei 311/24, do deputado Leo Prates (PDT-BA). “O acesso à saúde mental é crucial para mitigar os efeitos a longo prazo”, afirmou o relator.

Ricardo Maia fez apenas ajustes na redação. “Assim, os prazos das metas e demais aspectos quantitativos deverão ser definidos pelo Ministério da Saúde e pelos estados, Distrito Federal e municípios”, explicou.

Cenário após a pandemia
“A situação da saúde mental no Brasil ficou mais crítica com a pandemia da Covid-19, que trouxe graves consequências para as pessoas”, disse o deputado Leo Prates, autor da versão original, ao defender a criação do programa.

Ele ressalta, porém, que hoje o número total de profissionais de saúde mental, como psiquiatras e psicólogos, é inferior ao sugerido pela Organização Mundial da Saúde. “Ainda existe uma grande desigualdade na sua distribuição pelo país”, notou.

Atenção psicossocial
A solução, segundo Prates, é fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial (Raps), conjunto de serviços de saúde mental que visa garantir o atendimento em liberdade, com respeito aos direitos humanos.

A Raps faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e conta atualmente com cerca de 3,5 mil centros em todos os estados e no Distrito Federal. A rede atende pessoas em sofrimento psíquico ou transtornos mentais, inclusive dependentes químicos.

Associação voluntária
O novo programa será implementado pelo Ministério da Saúde, com adesão voluntária dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Essa adesão exigirá compromissos como ampliar a oferta de serviços de saúde mental e o número de profissionais alocados para atender a população.

Os recursos necessários serão repassados ​​pelo ministério, que também fiscalizará o cumprimento das metas.

Metas
Entre outros pontos, o programa terá os seguintes objetivos:

  • ampliar a oferta de profissionais de saúde mental na Raps, na atenção primária, especializada, hospitalar e comunitária;
  • capacitar profissionais de saúde mental e demais profissionais que atuam na Raps, na atenção primária, especializada, hospitalar e comunitária;
  • promover a integração e a coordenação entre os diferentes níveis de cuidados de saúde mental e entre os diferentes setores e políticas públicas que afetam a saúde mental;
  • incentivar a participação e o controle social na formulação e implementação de políticas, planos e programas de saúde mental;
  • incentivar a produção, difusão e utilização do conhecimento científico, técnico e popular sobre saúde mental;
  • incentivar a realização de pesquisas, estudos e avaliações em saúde mental; e
  • apoiar a implementação e o fortalecimento de iniciativas de promoção, prevenção e recuperação da saúde mental nas comunidades.

Próximas etapas
O projeto está em andamento em caráter conclusivo e também serão analisados ​​pelos comitês de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e Cidadania. Para virar lei, terá que ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Da Reportagem/RM
Edição – Natalia Doederlein



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