Com STF, Assembleia frustra Zema e suspende projeto da dívida

Com STF, Assembleia frustra Zema e suspende projeto da dívida



Numa reviravolta, o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Leite (MDB), frustrou os planos de Zema e suspendeu a votação do projeto de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Apoiada pela maioria absoluta dos deputados, a decisão anunciada nesta quarta-feira (17/7) segue o relator no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. Na véspera, o ministro, que estava de plantão, adiou o prazo de validade da liminar que favorece o estado para 1º de agosto, quando o relator principal, Nunes Marques, retornará do recesso forense. Com isso, acredita-se que ele poderá decidir o caso com melhor conhecimento.

Era tudo o que os deputados queriam, até mesmo os governistas, ou seja, ganhar tempo para que o projeto alternativo ao RRF, elaborado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fosse aprovado. Até então, Tadeu Leite disse que votaria no projeto de Zema se não houvesse alternativa e muito menos tempo. Após ouvir o grupo de lideranças e medir a pressão dos servidores públicos, Tadeu Leite mudou de posição, frustrando os planos do governo.

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De todos, o único líder que se posicionou contra e insistiu na continuação da votação foi o do governo, o deputado João Magalhães (MDB). A solução encontrada foi um alívio para os deputados do governo que não queriam ficar com o peso de votar um projeto que seria prejudicial aos servidores públicos, ao patrimônio e ao futuro do Estado.

O temor do governo é que volte a pagar as parcelas da dívida sem ter aderido ao RRF. Nessa situação o desembolso seria maior, R$ 6 bilhões; com a adesão, os valores seriam menores e, se aprovada pelo governo federal, a gestão de Zema teria carência de um ano. Há quase seis anos que o actual governo não paga um único cêntimo da dívida.

Sem votos para o 2º projeto

Apesar de chateado, o governo Zema não tem do que reclamar. Afinal, não teve os votos necessários para aprovar o segundo projeto do RRF, o Teto de Despesas PLC, que exigiu voto qualificado de 39 deputados a favor. Na votação do PL de adesão ao regime, que é votada por maioria simples, o governo só conseguiu 33 votos a favor e 20 contra, mesmo assim com a ajuda da oposição na formação de quórum. Na quarta-feira, estavam 34 deputados no plenário. Hoje eu teria 33 anos; amanhã, sexta-feira, o número cairia ainda mais.

Deputados vão às convenções

A partir de hoje, os deputados embarcam para o interior, onde participam de convenções partidárias que escolherão pré-candidatos a prefeito e vereadores. Isto é vital para a sua sobrevivência política. Pelo calendário, os partidos políticos e federações estão autorizados a realizar convenções de 20 de julho a 5 de agosto. Depois, poderão solicitar o registro de suas candidaturas na Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto.

Protesto do servidor

Os 33 deputados que votaram a favor do projeto do RRF serão alvo de protestos presenciais e virtuais no interior, organizados pela Frente Sindical em Defesa do Serviço Público. Os servidores também usarão outdoors e outras peças nas redes sociais contra os parlamentares.

Vacina anti-Zema aprovada

Outro temor dos deputados era que, uma vez aprovada a adesão de Minas ao RRF, Zema não aceitasse mais avançar para outro projeto de renegociação de dívidas de R$ 165 bilhões. Com isso, ele poderia privatizar empresas estatais em vez de federalizá-las. Para se vacinar contra esta possibilidade, a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamental aprovou uma alteração que cria a Comissão de Compatibilidade e Acompanhamento Orçamental. O órgão teria a função de alterar e atualizar o Plano de Recuperação Fiscal, com poderes para continuar ou sair do RRF. A composição da comissão proposta contará com a participação igualitária de outros poderes, além da Procuradoria-Geral da República, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública.

Brecha publicitária

Ainda na quarta-feira (17/7), foi aprovada mais uma alteração de última hora no projeto do RRF, com o objetivo de abrir uma brecha para que as despesas com publicidade possam ser mantidas. Garante que, durante a vigência do Regime, sejam consideradas de utilidade pública a publicidade e a propaganda realizadas pelos Poderes e órgãos do Estado que tenham caráter educativo, informativo ou social.

Museu Tropeiro

O Museu Público Memorial do Tropeiro e Ferreiro, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, foi registrado no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Agora, está disponível na plataforma nacional. O espaço possui artefatos pertencentes aos tropeiros e ferreiros que viveram ou passaram por Diamantina, contribuindo para o desenvolvimento da região entre os séculos XIX e XX. Existem cerca de 500 artefatos em exposição. Ao longo das trilhas tropeiras existiam fazendas que serviam de abrigo e pontos de comércio, influenciando o nascimento de novas comunidades.



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