Com segurança jurídica, BNDES e empresas projetam investimentos em transição energética – Notícias

Com segurança jurídica, BNDES e empresas projetam investimentos em transição energética – Notícias


11/09/2024 – 21h17

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Reunião da Comissão Especial de Transição Energética

O diretor de infraestrutura, transição energética e mudanças climáticas da BNDESLuciana Costa elogiou os recentes avanços na legislação e projetou financiamento para o Brasil liderar o processo global de substituição de fontes de energia poluentes, como os combustíveis fósseis baseados em petróleo e carvão. Luciana participou de audiência pública da Comissão Especial de Transição Energética da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (11), onde destacou a nova lei 14.948/24, do Quadro Legal para o Hidrogénio com Baixas Emissões de Carbonoe incentivos fiscais de R$ 18 bilhões para o setor (PL 3027/24), já aprovado pelo Congresso, aguardando sanção presidencial.

“Existem alguns riscos que são mitigados, mas o risco regulatório dificilmente é mitigado. Então, por isso, a Câmara dos Deputados e o Senado prestam um grande serviço”, disse.

Outro avanço é a proposta de “combustíveis do futuro” (PL 528/20), aprovada na Câmara e que também depende apenas da sanção do presidente Lula para virar lei. Segundo Luciana Costa, “uma legislação estável é essencial para atrair investimentos”. Ela citou outros potenciais do país, como fontes renováveis ​​nas matrizes elétrica (89%) e energética (49%) e apenas 18% das emissões de gases de efeito estufa provenientes do setor energético, bem abaixo da média mundial, que é de 70%. . Por isso, o diretor do BNDES já planeja uma nova etapa da transição energética no Brasil.

“O próximo salto é entrar na segunda onda da transição, quando escalaremos combustíveis de baixo carbono com novas tecnologias, como HVO, etanol de segunda geração, SAF. Teremos que construir uma biorrefinaria, investir em hidrogénio verde.”

Luciana Costa avalia que devem ser aproveitadas a oportunidade e as vantagens comparativas do Brasil para reindustrializar o país numa “base verde”: em vez de apenas exportar energia, focar na exportação de produtos industrializados com baixo teor de carbono.

“Finanças sustentáveis”
Representante do Ministério das Finanças, Carlos Colombo destacou também a importância do equilíbrio macroeconómico no Plano de Transformação Ecológica do governo. Fundo Climático, títulos soberanos, debêntures incentivadas e o Programa EcoInvestBrasil são alguns dos instrumentos de “financiamento sustentável” que ele apresentou para financiar a transição energética. O Fundo Clima, por exemplo, desembolsou apenas R$ 85 milhões em 2021. Agora, a projeção até 2026 é de R$ 32 bilhões, dos quais R$ 16 bilhões financiarão projetos de energias renováveis, com taxas de juros mais atrativas (6,1%) para novos projetos, ligados à biomassa, à eficiência energética e às redes elétricas inteligentes (smart grid).

“Quanto às taxas de juro que são atualmente aplicadas ao Fundo Climático, a energia solar e a energia eólica já são projetos maduros e que acreditamos não precisam necessariamente de ser tão incentivados como outros. Portanto, a alíquota dela foi aumentada hoje, está em 8%, enquanto temos alíquotas relativamente menores para outras iniciativas”, explicou.

Só em relação ao hidrogênio verde, o economista da LCA Consultoria, Bráulio Borges, previu um PIB acumulado de R$ 7 trilhões para o Brasil até 2050. Ele só pede, agora, mais agilidade ao Executivo.

“Se viabilizarmos a regulamentação do marco legal e do financiamento em 2024, os investimentos começarão no próximo ano ou, no máximo, em 2026. Os impactos na economia começarão a aparecer quase que imediatamente.”

Concorrência
O presidente da Comissão Especial de Transição Energética, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), lembrou que o Brasil enfrentará “forte concorrência” dado o volume de subsídios que outros países já anunciaram para financiar fontes de energia menos poluentes.

“Estamos todos cansados ​​de ouvir falar do IRA, Lei de Redução da Inflação: US$ 686 bilhões, que foi somado por outros dispositivos e hoje há quem pense que chega a US$ 1 trilhão para colocar os Estados Unidos em situação vantajosa e de vanguarda. Há também o Acordo Verde Europeu. E precisamos enfrentá-lo, porque temos oportunidades extraordinárias”, afirmou.

Minerais estratégicos
O Ministério de Minas e Energia anunciou a criação do Fundo de Minerais Críticos, que pretende captar R$ 1 bilhão (com recursos do BNDESpar e da Vale) para financiar pesquisa e extração de lítio, cobalto, níquel e outros minerais estratégicos. Eles são muito procurados na geração de energia solar e eólica, além de serem utilizados em veículos elétricos e eletrolisadores de hidrogênio verde.

Gustavo Masili, do Ministério de Minas e Energia, prevê um aumento de 3,5 vezes na demanda por minerais estratégicos dada a meta global de emissões líquidas zero de carbono (netzero) até 2050. Cobre, grafite, vanádio e alumínio (bauxita) também estão em alta. a lista de minerais estratégicos.

Relatório – José Carlos Oliveira
Edição – Ana Chalub



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