Com prazo para dívida encerrando no STF, RRF voltará à pauta da Assembleia

Com prazo para dívida encerrando no STF, RRF voltará à pauta da Assembleia



Nesta quarta-feira (28/8) haverá roteiro familiar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais com o retorno do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) à pauta da Câmara. Esta será a terceira oportunidade em dois meses em que o projeto volta ao plenário em segundo turno, sempre no prazo para o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre a obrigação do estado de pagar as parcelas da dívida de cerca de R$ 165 bilhões com a União.

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A agenda oficial da Assembleia ainda não definiu o horário exato das reuniões plenárias para votação, mas a tendência é que o projeto seja marcado para as 17h desta quarta e para as 10h de quinta (29/8).

Nesta quarta-feira, o STF analisa em plenário a medida que prorrogou os efeitos de uma liminar concedida em 2018 e suspendeu o pagamento de parcelas de dívidas. O Tribunal também decidirá se Minas tem condições de aderir ao RRF. O governo do estado estima que, no regime, R$ 1,37 bilhão da dívida terá de ser pago neste ano e mais R$ 5,16 bilhões em 2025. Sem aderir ao modelo, os valores sobem para R$ 8,28 bilhões em 2024 e R$ 22,6 bilhões. bilhão no próximo ano.

O RRF é a alternativa apresentada pelo governador Romeu Zema (Novo) para lidar com a dívida mineira desde 2019, seu primeiro ano à frente do estado. A adesão ao regime, porém, nunca foi aprovada na Assembleia. Entrar nesse modelo criado pelo governo federal para entes endividados exige uma série de medidas de austeridade para adequar o orçamento. No caso de Minas, as ações incluem pontos como a suspensão de futuros concursos públicos e a limitação dos reajustes salariais dos servidores a duas parcelas de 3% cada durante os nove anos de vigência do plano.

Em dezembro do ano passado, o STF prorrogou pela primeira vez o prazo da liminar que suspende o pagamento da dívida. Desde então, ocorreram outras três prorrogações, as últimas em meados de julho e em 1º de agosto. Em ambas as ocasiões o RRF foi discutido na Assembleia e a votação não ocorreu devido à decisão do STF adiando mais uma vez a possibilidade de retomada do recolhimento das parcelas.

A jogada do Executivo na Assembleia é propor a votação do RRF sempre que surgir a necessidade de saldar a dívida com a União. A alegação do governo Zema é que a retomada dos pagamentos estrangularia o orçamento e comprometeria o exercício de outras obrigações do Estado, como pagar os funcionários em dia.

Por outro lado, a oposição a Zema e o próprio governo federal questionam a suposta incapacidade do governo mineiro de pagar a dívida e destacam que hoje o estado tem dinheiro em caixa para cumprir o seu compromisso. Outro ponto questionado é que a adesão ao MRR apenas determinaria a adesão às medidas de austeridade fiscal e que a dívida continuaria a crescer, acumulando juros. Ao final dos nove anos de vigência do regime, a dívida chegaria a R$ 210 bilhões, segundo o Secretário de Estado das Finanças.


Diante das tentativas de Zema de prorrogar a suspensão do parcelamento no STF, o Tesouro Nacional e o Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU) se pronunciou apelando à suspensão da adesão do Estado ao RRF devido a medidas que vão contra as propostas de redução de despesas necessárias à adesão ao regime. Os órgãos argumentam que medidas como reajuste de quase 300% concedido ao governador e seus secretários em abril do ano passado não cumprem o escopo exigido na lei que regulamenta o plano das entidades endividadas.



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