Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está se recuperando de dois procedimentos médicos aos quais foi submetido esta semana em São Pauloa equipe do governo luta para tentar aprovar o pacote de corte de gastos, sob resistência do Congresso. Sobre o estado clínico do presidente o chefe da equipe médica de Lula Roberto Kalil Filhoem entrevista coletiva nesta quinta-feira, 12, afirmou que a “evolução tem sido muito boa” e que o retorno a Brasília está previsto para o início da próxima semana. Porém, a rotina de cuidados pós-operatórios exigirá algum descanso.
Mesmo que o presidente possa recomeçar, não se sabe quão intenso será o trabalho. “Ele estará em alta na segunda ou terça, o cronograma é que ele vá direto para Brasília e, obviamente, retome gradativamente sua atividade normal”, disse o médico.
A última atividade de Lula em Brasília antes de ser internado foi uma reunião para discutir a liberação de emendas parlamentares. Após a decisão do ministro Flávio Dinodo STF, que desbloqueou os recursos, os técnicos do Planalto ficaram inseguros sobre a assinatura da portaria que viabilizou o pagamento aos parlamentares.
Segundo parlamentares presentes na última reunião de Lula antes de ir a São Paulo, ficou decidido que o documento seria elaborado pelo ministro Rui Costa (Casa Civil), com auxílio da Advocacia-Geral da União (AGU), chefiada pelo Jorge Messias. Ao final, a portaria publicada na noite desta terça-feira, 10, foi assinada pelos ministros Fernando Haddad (Finanças), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Ester Dweck (Gestão) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
A portaria acalmou o clima e deve agilizar o pagamento das emendas, especialmente as chamadas emendas Pix, que são enviadas diretamente para o caixa das prefeituras. Mas foi insuficiente para resolver o descontentamento dos parlamentares. O Congresso quer rever as medidas de transparência impostas por Dino. Ele exigiu, por exemplo, um plano de trabalho para o repasse das emendas do Pix e quer impor um teto aos recursos destinados pelos parlamentares.
Depois de recusar dois pedidos da AGU para flexibilizar as medidas, Dino discursou esta quinta-feira, durante o Conselho de Desenvolvimento Económico e Sustentável, o Conselho. Ele enviou mensagens indiretas aos parlamentares. “A democracia, portanto, não é um regime de supremacia individual, não é um regime em que a chantagem e a agressão devam fazer parte das relações institucionais quotidianas”, afirmou o ministro.
Paralelamente, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem se reunido com os ministros da União Brasil, MDB, Republicanos, PSB, PSD, PP e PDT para tentar obter o apoio de parlamentares dos partidos que compõem a base do governo e aprovar as questões econômicas.
Nesta quinta-feira, o Congresso Nacional convocou sessão mista para votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, projeto que deve ser aprovado antes do recesso marcado para o dia 23, sob risco de bloquear a agenda do Congresso na próxima legislatura. O governo corre contra o tempo, enquanto a saúde do chefe do Planalto exige descanso.
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