Com caminho tortuoso, Zema tem vitória numa Assembleia fragmentada

Com caminho tortuoso, Zema tem vitória numa Assembleia fragmentada



A chegada da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) ao plenário da Assembleia Legislativa (ALMG) marcou um feito inédito para o governo de Romeu Zema (Novo), que tenta avançar a agenda entre os deputados desde 2019. A forma como o projeto foi aprovado nesta segunda-feira em primeiro turno, porém, repete alguns elementos das recentes votações de propostas do governo na Câmara. Assim como quando o Executivo precisou implementar o reajuste dos servidores abaixo do reivindicado pelo funcionalismo estadual, os deputados da base aproveitaram o recurso da retirada do quórum, moldaram o ritmo das sessões e renderam mais uma vitória ao governo, ainda que em aos trancos e barrancos e com muito custo político.

A primeira reunião extraordinária do dia começou com um cancelamento por falta de quórum. Na segunda-feira, a base governista conseguiu aprovar o projeto de lei que autoriza a adesão ao RRF com maioria simples no plenário. Antes de votar o projeto de lei complementar, os governistas deram mais uma debandada e forçaram o encerramento da sessão sem apreciar o texto que determina as diretrizes do regime no estado e, na prática, o ratifica.

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Sem obter os 39 votos necessários para vitória no projeto complementar, base focará apenas na aprovação da adesão ao RRF em segundo turno antes do recesso parlamentar e do fim do prazo para suspensão do pagamento de dívidas de R$ 165 bilhões no STF . Zema agora trabalha em duas frentes para pagar uma parcela menor da dívida: prorrogação no Supremo e aprovação do projeto em segundo turno na Assembleia. O sucesso em um dos dois, segundo o governo mineiro, significa reduzir o valor do pagamento devido à União em 2024 de R$ 8 bilhões para R$ 1,37 bilhão.

A aprovação do Projeto de Lei 1.202/2019, que aprova a adesão ao RRF, não ocorreu sem custos. A base não obteve os 39 votos necessários para um triunfo completo com a votação também do projeto complementar e mesmo na apreciação do projeto houve parlamentares que fizeram parte do bloco da situação indo na contramão. Tal como aconteceu com outras vitórias recentes do governo na Assembleia, a oposição lançou a sua atenção sobre onde as coisas não correram bem ou tiveram de ceder. No caso do RRF, deputados contrários a Zema argumentam que o projeto sem o projeto complementar não tem efeitos práticos e que o Executivo não tem apoio suficiente para aprovar ambos e, depois, aderir ao regime. Por outro lado, a base de Zema acredita que apenas o PL 1.202/2019 já permite a entrada no programa e alívio para o caixa do estado. A disputa de narrativas entre os blocos também é roteiro repetido na Câmara.

Ao mesmo tempo, em Brasília, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o ministro do STF, Edson Fachin, voltaram os olhares dos mineiros contra si mesmos. Ambos devem responder que afetam diariamente a urgência da discussão realizada na Assembleia. Os próximos dias prometem ser agitados nas capitais federais e estaduais e um preâmbulo para as muitas negociações ainda necessárias para começar a vislumbrar uma solução real para a dívida bilionária de Minas com a União.

Galerias lotadas

A participação de manifestantes contra a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) nas galerias do plenário da Assembleia prolongou-se durante toda a tarde até ao início da noite. Formado majoritariamente por entidades servidoras, o grupo dificultou a fala da deputada Amanda Teixeira Dias (PL), que abriu a sessão falando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As vaias geraram uma manifestação de João Vítor Xavier (Cidadania), levantando a possibilidade de o presidente Tadeu Martins (MDB) exigir que a sessão fosse realizada a portas fechadas.

Gonet no alvo de Zema

O intervalo de mais de três horas entre as sessões previstas para votação da adesão ao RRF na Assembleia foi marcado por uma corrida de apoiantes do governo ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. Instado a se manifestar pelo ministro Edson Fachin, ele foi o último obstáculo para uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prorrogação da suspensão do pagamento da dívida do Estado com a União. A medida em Brasília teria ecos em Belo Horizonte, onde se discutiu a adesão ao RRF. O telefone do Ministério Público tocou com ligações do governador Romeu Zema, do secretário de Governo, Gustavo Valadares, e de deputados da base.

Morre ex-deputado Marcello Siqueira

O ex-deputado federal Marcello Siqueira morreu, aos 86 anos, de parada cardíaca. O corpo foi enterrado ontem no Parque da Saudade, em Juiz de Fora. Nascido em 22 de fevereiro de 1938, foi engenheiro civil, foi aliado próximo do ex-governador e ex-presidente Itamar Franco e presidiu Furnas Centrais Elétricas e Copasa. Na Câmara dos Deputados, foi vice-líder do MDB em 2006 e membro titular de diversas comissões, entre elas Minas e Energia e Transportes e Transportes.



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