Colômbia é condenada pelo sumiço de defensores de…

Colômbia é condenada pelo sumiço de defensores de…



A Corte Interamericana de Direitos Humanos executou a Lei de Notificação de Sentença no Caso Ubaté e Bogotá Vs. Colômbia, transmitido através do canal YouTube da Corte. O Estado colombiano foi condenado pelo desaparecimento forçado de Jhon Ricardo Ubaté Monroy e Gloria Mireya Bogotá Barbosa, perpetrado por agentes do Estado em 19 de maio de 1995.

Ambas as vítimas já haviam aderido ao Ejército Popular de Liberación (EPL), mas quando desapareceram já haviam deixado a organização há quatro anos. Na época do sequestro, Ubaté atuava como defensor dos direitos humanos, denunciando a violência cometida por paramilitares em sua região.

A sentença considerou o Estado colombiano responsável pela violação dos direitos humanos das duas vítimas e de suas famílias, tendo em vista o assédio e a hostilidade que sofreram enquanto tentavam esclarecer o incidente. Além disso, a Corte entendeu que, passados ​​quase 30 anos desde o desaparecimento sem que os responsáveis ​​tivessem sido punidos e sem conhecimento do paradeiro das vítimas, também foram violados os direitos às garantias judiciais e à proteção judicial, destacando que alguns familiares foram obrigados a exilar-se devido às ameaças recebidas.

O juiz brasileiro e atual vice-presidente do Tribunal, Rodrigo Mudrovitsch, proferiu voto parcialmente divergente, no qual, além de corroborar a posição da decisão sobre a responsabilidade do Estado no caso, propõe uma medida extra, defendendo a “necessidade de alinhar o direito penal tipo colombiano aos parâmetros internacionais sobre a matéria”, com o objetivo de “garantir que a vasta jurisprudência da Corte Interamericana e os diversos tratados internacionais específicos sobre desaparecimento forçado sejam plenamente eficazes, evitando assim a distorção de a natureza criminosa dos crimes protegidos internacionalmente”.

Este não é o primeiro caso da Corte sobre desaparecimento forçado, prática comum em nossa região, especialmente durante os períodos em que vigoraram regimes ditatoriais. O mais recente sucesso do cinema brasileiro, “Ainda estou aqui”, trata justamente de uma história real de desaparecimento forçado, em que a vítima, o ex-deputado Rubens Paiva, foi retirado de sua casa por agentes da ditadura militar brasileira supostamente para um interrogatório e nunca mais foi visto.

O filme ilustra não apenas o desaparecimento em si, mas todo o doloroso processo de busca pelo desaparecido, a luta na justiça para identificar os responsáveis, o sofrimento dos familiares na ausência de respostas e um luto que não é vivenciado em sua totalidade , dada a incerteza do que realmente aconteceu com a vítima. Todos estes desenvolvimentos que resultam de um desaparecimento forçado são amplamente discutidos pelo Tribunal, inclusive no Caso Ubaté, e estão especialmente presentes no voto de Mudrovitsch, o que reforça a necessidade de criminalizar esta prática.



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