O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), viu sua pré-candidatura dar uma reviravolta nas últimas horas. Tido como favorito para se tornar vice em sua chapa, o deputado federal Pedro Paulo (PSD) informou ao aliado nesta segunda-feira, 22, que não tem intenção de participar da composição. Com isso, quem deve assumir o cargo é o ex-secretário municipal da Casa Civil Eduardo Cavaliere, que chefiou o departamento até se tornar incompatível nas últimas semanas, justamente para se posicionar como alternativa eleitoral.
Braço direito de Paes desde seu primeiro mandato na Prefeitura do Rio, Pedro Paulo era até então a primeira opção do prefeito, que evitava abordar publicamente o assunto. A decisão foi comunicada pelo próprio deputado, em reunião tensa que deixou Paes abalado, na avaliação do entorno do prefeito. Pesou muito para Pedro Paulo a suposta existência de um vídeo íntimo seu, que vazou e estaria em poder de adversários políticos, podendo ser divulgado ao longo da campanha, prejudicando tanto o prefeito quanto sua vida pessoal. A informação foi antecipada pelo jornalista Ricardo Bruno e confirmada por VEJA.
Nas eleições em que concorreu a prefeito em 2016, Pedro Paulo já havia sofrido outro revés desse tipo, quando foram feitas denúncias de que teria agredido a ex-mulher, Alexandra Marcondes. O caso, analisado pelo Supremo Tribunal Federal por competência do parlamentar, foi posteriormente arquivado por falta de provas.
A mudança de cenário abriu espaço para Eduardo Cavaliere. Aos 29 anos, ele é visto por Paes como alguém de confiança e com perfil parecido com o dele. A escolha do vice-prefeito é tratada com maior importância, pois há expectativa de que Paes deixe o cargo para concorrer a governador em 2026, caso consiga ser reeleito neste ano. O escolhido, portanto, herdaria o comando da cidade. Estão de fora da disputa o presidente da Câmara, Carlo Caiado, e outro antigo secretário do autarca, Guilherme Schleder, ambos do PSD.
Falta de definição no PL
Com Ramagem o cenário também não é simples. Desde a estruturação de sua pré-campanha, o candidato Bolsonaro definiu que seu vice-presidente deveria ser preferencialmente uma mulher, para gerar identificação com o eleitorado feminino. O desejo também era de proximidade com os evangélicos, segmento que já se mostrou crucial em outras eleições na capital fluminense.
Diante disso, o leque de opções ficou restrito a três nomes: o deputado estadual Índia Armelau (PL) — indígena e mais adepto do bolsonarismo de raiz —, o deputado federal Chris Tonietto (PL) — cuja bandeira é o conservadorismo cristão — ou o ex-parlamentar e cantora gospel Rosane Félix, aposta do MDB para fazer parte da passagem. Como o PL já realizou sua convenção, a definição deverá ser finalizada nos próximos dias.
Quase lá…
Segundo colocado na mais recente pesquisa da Quaest sobre o cenário do Rio, o pré-candidato do PSOL, Tarcísio Motta, também deverá ter chapa pura para disputar a eleição. No jargão do futebol, “só falta assinar” com a deputada estadual Renata Souza (PSOL), que deve caminhar ao seu lado na disputa. O anúncio oficial deverá ocorrer no dia 1º de agosto, data da convenção do partido. Oficialmente, porém, a campanha do parlamentar federal ainda não dá como certa a escolha.
Marcelo Queiroz, candidato pelo PP, já sabe que terá ao seu lado a federação PSDB-Cidadania. Ao menos formalmente, já que o presidente nacional do Cidadania, conde Bittencourt, deverá apoiar Eduardo Paes. O PSDB, por sua vez, é quem deve indicar o vice-presidente em sua chapa. A favorita é a vereadora Teresa Bergher, que está no quinto mandato na Câmara. Há também a chance de o presidente municipal tucano, Sávio Neves, assumir o cargo. Queiroz afirma que respeitará a decisão do partido, o que deve acontecer nos próximos dias. A convenção dos Progressistas está marcada para 31 de julho, enquanto o PSDB formaliza sua indicação na véspera.
Rodrigo Amorim, pré-candidato ao União Brasil, por enquanto continua com seu cenário completamente indefinido. Lançado como nome auxiliar de Ramagem, com perfil mais combativo e em meio a uma estratégia de pulverizar o direito de tirar votos de Paes, Amorim ainda não viu o projeto decolar. Seu partido nem marcou a convenção na cidade, que deve acontecer até o dia 5 de agosto.
A pré-candidata do Novo, Carolina Sponza, já definiu o nome que a acompanhará na chapa: o empresário Alexandre Popó, filiado ao mesmo partido.
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