Durante audiência Folha/UOL desta quinta-feira (9/12), o candidato a prefeito de São Paulo João Jorge Pimenta (PCO) defendeu o fim das multas de trânsito na cidade. Aos 27 anos, é o candidato mais jovem da disputa, tendo disputado a eleição de 2022 ao cargo de deputado federal.
João Pimenta foi confrontado pelo jornalista Fábio Haddad, que disse que o plano de governo do candidato era o mais superficial. “O plano deixa claro que é genérico propositalmente, a ideia é que atenda todas as cidades. Mas você não se aprofundou nos problemas da cidade, não sugeriu soluções, não problematizou o cenário atual. Mobilidade, por exemplo, você propõe ‘o fim das mudanças no trânsito!’. Você não acredita que para reduzir as mortes no trânsito é necessária fiscalização? Como você vai fazer isso? ele perguntou.
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O candidato do PCO reafirmou que a ideia do plano de governo era abordar problemas que afetam “todos os municípios de diferentes formas e que têm a ver com o que afeta o governo estadual e o governo federal”. Sobre as multas, argumentou que algumas são justificadas, por se tratarem de infrações de trânsito, mas que a maioria é uma espécie de “imposto”. “A prefeitura arrecada milhões, senão bilhões, todos os anos multando pessoas. A nossa posição é que temos que adotar uma política de redução de mortes e violência no trânsito, que seja, antes de tudo, positiva e não obrigatória. Que é melhorar a qualidade dos transportes públicos para que as pessoas, em vez de optarem por viajar de carro, prefiram utilizar o transporte público, seja porque é o mais barato, o mais confortável, o mais rápido. E isso vai reduzir o número de carros e teremos um resultado muito visível em termos de mortes”, explicou.
Depois, João Jorge Pimenta defendeu que a cidade tem um número enorme de radares. “Tem lugares que tem que andar a 20 km/h na descida, alguma coisa que sai assim, e ali não tinha lugar para isso. Há um tabu nas eleições municipais em geral falar da chamada indústria fina, onde você aumenta regulamentações que, em grande parte, a população não consegue seguir e isso gera cada vez mais multas. E cria uma situação em que o cara que tem carro se sente uma espécie de criminoso. (..) Isto fundamentalmente não tem nada a ver com segurança, tem a ver com os objetivos do Estado de arrecadação de receitas, e não creio que a arrecadação do Estado tenha que ser baseada na classe média e nos trabalhadores”, criticou.
Questionado sobre a redução da velocidade máxima como forma de prevenir acidentes, Pimenta afirmou que acha que é válido em alguns casos, mas que seria necessário “adotar uma postura que envolva menos intervenção do aparelho estatal, especialmente do aparelho repressivo estatal, dada a vida da população”. Ele também mencionou que muitos países não adotam a medida.
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