Candidata do PCO, Lourdes Francisco rechaça união de esquerda em BH

Candidata do PCO, Lourdes Francisco rechaça união de esquerda em BH



Transporte público gratuito, feminismo, críticas à esquerda e ao governador Romeu Zema (Novo) foram os temas abordados por Lourdes Francisco, do PCO, na abertura da série de audiências no Estado de Minas com os candidatos a prefeito de Belo Horizonte.

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Candidata pela terceira vez – em 2016 a vereador no Grão Mogol e em 2020 a governador de Minas –, Lourdes Francisco também avaliou as candidaturas rivais, convocando Mauro Tramonte (Republicanos) da “desgraça” e afirmando que Duda Salabert (PDT) divide a esquerda com questões identitárias relacionadas à comunidade LGBTQIA+. Confira os principais pontos da entrevista.

ENTREVISTA

Por que você quer ser prefeito de Belo Horizonte?

Quero ser prefeito de Belo Horizonte porque sou mineiro e conheço bem a realidade do povo mineiro no contexto nacional. Vejo as dificuldades que os trabalhadores mineiros enfrentam. Como candidato, preciso abordar questões cruciais da cidade, como transporte, educação, saúde e habitação. Meu objetivo é mostrar aos eleitores e trabalhadores a realidade e buscar soluções para esses desafios.

Como toda metrópole, BH enfrenta uma série de problemas. Para você, qual é o problema número um da cidade?

O problema número um é a situação dos trabalhadores e trabalhadoras. São essenciais para o funcionamento e desenvolvimento da cidade, não só aqui, mas em todo o Brasil. Nosso programa deve focar em atender e apoiar esses trabalhadores, que são fundamentais para o progresso de BH.

O que você faria primeiro se assumisse o cargo de prefeito?

Assumindo a presidência, focaria em investimentos estratégicos, priorizando educação, saúde e habitação, além de considerar aspectos climáticos. É fundamental também enfrentar o problema da dívida que onera o Estado e a cidade, que afeta diretamente os nossos recursos. Reduzir o repasse ao governo federal poderia ser uma solução para melhorar as condições e apoiar melhor os trabalhadores.

Você fala muito da questão do trabalhador, mas BH tem problemas antigos, como trânsito e transporte público. Você tem alguma proposta nesse sentido?

A proposta é reduzir os gastos com a dívida pública para conseguir isso. O transporte público deve ser gratuito e nacionalizado. Dessa forma, o problema será resolvido.

BH nunca teve uma mulher como prefeita. Este ano, entre dez candidatos, temos três candidatos. Isso faz diferença ou o que importa mesmo é ter alguém competente no cargo?

Acredito que a presença das mulheres na política é importante e que elas devem procurar libertar-se de diversas limitações e envolver-se na política. Contudo, ter uma mulher no cargo não garante que os problemas serão resolvidos. Existem mulheres com opiniões diferentes e nem todas têm propostas eficazes.

Não basta ser mulher?

Não basta ser mulher!

Incomoda você que os líderes eleitorais sejam homens com pensamentos conservadores?

Sim, o pensamento conservador me incomoda porque oprime as mulheres. O facto de serem homens não é o problema principal; é a ideologia conservadora que é problemática.

A esquerda tentou unificar os grupos políticos numa chapa única, com a proposta de Rogério Correia como chefe e Duda Salabert como vice. Se isso acontecesse, você desistiria de sua candidatura para apoiá-los?

Não, o PCO não abre mão da sua candidatura para apoiar ninguém, nem Lula, nem ninguém. O PCO é uma esquerda que, embora alguns a considerem radical, procura soluções solidárias e não forma alianças que comprometam os seus princípios.

Mas por que?

Temos diferenças significativas em propostas e programas. Vemos muitas promessas não cumpridas de outros grupos. Embora tenha amizade com Rogério Corrêa e reconheça a importância do seu projeto no PT, a política de alianças do PT não corresponde aos nossos princípios. Não formamos alianças com a direita ou com o centro.

Mas e a Duda? Você considera Duda um candidato de direita?

Por enquanto, Duda parece ser de esquerda, mas seu foco no identitarismo, que divide, não se alinha ao nosso programa. Não somos identitários e acreditamos que o identitarismo LGBTIA+ pode dividir os trabalhadores e a população. Apesar de reconhecermos as suas qualidades, não concordamos com esta abordagem.

Como o senhor avalia a gestão do governador Zema?

Em entrevista anterior, descrevi a gestão Zema como uma vergonha e mantenho essa opinião. Ele está distante da classe trabalhadora e nada faz para ajudar esse grupo. A sua prioridade parece ser beneficiar os bancos, acumulando recursos para eles, em vez de investir nas necessidades da população.

E a aliança com Tramonte e Kalil?

Tramonte, para mim, é a mesma coisa, uma vergonha. Tive alguma confiança em Kalil nas últimas eleições, mas no fundo nunca sabemos o que estes políticos realmente querem. Fazem discursos que não representam os trabalhadores. Considero Tramonte tão ruim quanto Zema. Estou muito chateado que Kalil tenha ficado do lado de alguém assim.



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