Campanha eleitoral em BH foi mais intensa na Regional Centro-Sul

Campanha eleitoral em BH foi mais intensa na Regional Centro-Sul



Há cerca de dois meses, as equipes que coordenam as campanhas dos nomes que concorrem à prefeitura de Belo Horizonte preparavam os últimos detalhes para iniciar a corrida para convencer os eleitores da capital mineira. Entre arrecadar apoios, arrecadar recursos, encomendar e distribuir materiais de propaganda e escolher estratégias de discurso e apresentar propostas, os candidatos também precisavam determinar a geografia da votação em Belo Horizonte e traçar a divisão das agendas de campanha entre as nove regiões da cidade.

A partir da coleta dos compromissos públicos dos sete principais candidatos a prefeito de BH, o Estado de Minas reuniu os dados para criar uma projeção dos pontos mais visitados pelos concorrentes ao Executivo da capital mineira. O levantamento foi feito com base em diários enviados à imprensa e leva em consideração os endereços disponibilizados até sexta-feira (10/04).

Desde o início oficial das campanhas, na segunda quinzena de agosto, os sete candidatos do PBH de partidos com representação no Congresso Nacional tiveram pelo menos 529 pautas espalhadas pela cidade. Das nove regiões do município, o Centro-Sul é a que mais realiza eventos públicos. Foram realizados 249 atos na porção central do município, cerca de 47% do total.

A região Centro-Sul abrange o Centro da capital, onde se concentram as sedes de associações profissionais e prédios da administração pública, e é por onde passa grande parte dos habitantes da capital em seus dias de trabalho. Isto, por si só, ajuda a explicar a concentração dos atos de campanha. Além disso, é nesta região que os candidatos montam as suas principais comissões.

Especificando a área geográfica e considerando apenas o bairro Centro, chegamos a 103 eventos realizados ao longo dos cinquenta dias de campanha, uma média de mais de dois eventos por dia no coração da cidade. Apesar do movimento intenso ao longo do dia, a região Centro-Sul é apenas a quarta mais populosa da cidade, com apenas cerca de 272 mil habitantes.

Cada um dos sete candidatos tinha mais compromissos na Região Centro-Sul do que em qualquer outra parte da capital mineira. O deputado federal Rogério Correia (PT) lidera o ranking com 65 manifestações, seguido pelo deputado federal Duda Salabert (PDT), com 65 e pelo presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB), com 41. O prefeito Fuad Noman (PSD) teve 31 agendas nesta parte da cidade; o deputado estadual Bruno Engler (PL) teve 31; o senador Carlos Viana (Podemos), 24; e o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), 18.

A Pampulha foi a segunda região mais visitada pelos candidatos, com 46 agendas. A região é a quinta mais populosa da cidade, com 247,5 mil moradores e abriga a lagoa e vários outros cartões postais da capital. Foi também um dos temas principais das campanhas. Candidatos à prefeitura apresentaram propostas de limpeza do lençol freático que, durante décadas, recebeu esgoto de moradores de BH e de cidades da região metropolitana.

O terceiro segmento mais visitado pelos candidatos da PBH foi o Leste, com 44 atendimentos agendados. Com mais de 40 bairros, apenas três concentraram metade dos compromissos eleitorais da região nesta campanha: Alto Vera Cruz, Santa Tereza e Taquaril. Quase 221 mil moradores da cidade vivem na região, que é a terceira mais populosa da cidade.

Em seguida vem o Regional Oeste, que reuniu 40 compromissos de campanha. Nesta zona da cidade, dois horários repetidos entre os concorrentes contribuíram para aumentar o número de agendamentos. Um deles foi o painel CasaCor, evento realizado no Bairro Olhos d’Água no dia 10 de setembro com a presença de Tramonte, Correia, Duda, Engler, Gabriel e Viana. A outra foi a visita à sede do Movimento Pró-Creche, no Bairro Salgado Filho, visitada por todos os candidatos, exceto Gabriel Azevedo.

A Regional Noroeste aparece em quinto lugar na lista com 36 visitas candidatas, sendo cerca de 40% divididas entre os bairros Padre Eustáquio e Carlos Prates. Esses endereços estiveram presentes nos diários dos sete concorrentes pelo menos uma vez ao longo da campanha.

A Feira dos Produtores do bairro Cidade Nova foi outra agenda repetida pelos sete candidatos e faz parte das 34 visitas à Região Nordeste, a sexta mais frequentada pelos candidatos da PBH. A próxima região é a Norte, que teve 31 agendas de campanha, número potencializado pelas visitas aos hospitais Risoleta Neves e à unidade Sofia Feldman no Bairro Tupi.

As visitas ao Barreiro totalizaram 28 eventos e foram a segunda menos frequentada pelas campanhas apesar dos 278 mil habitantes que fazem dela a terceira região mais populosa da cidade. Venda Nova foi a região menos visitada durante as campanhas, com 20 compromissos.

Tipos de eventos

A maioria das agendas de campanha é dedicada a eventos de contato direto entre candidato e eleitor, os tradicionais encontros corpo a corpo em caminhadas e comícios. Mauro Tramonte foi o nome que destinou a maior parte dos seus compromissos a este tipo de eventos, sendo quase 63% dos seus atos públicos caracterizados como tal.

As reuniões com associações profissionais, sejam elas patronais ou sindicais de trabalhadores, também são muito comuns. No total, os sete principais candidatos reuniram-se com representantes de categorias profissionais ou segmentos de atividade económica em 74 ocasiões.

A reportagem também listou os eventos em que os concorrentes à prefeitura de Belo Horizonte reservaram tempo em suas agendas para compromissos intrinsecamente relacionados ao período eleitoral, como a participação em debates abertos e, principalmente, o apoio a outras campanhas, como a de apoiadores tentando uma vaga na Câmara Municipal.

Em termos de atuação nas agendas partidárias, Rogério Correia lidera com folga. O petista esteve em 21 eventos de lançamento de comissões e candidatos de esquerda ao Legislativo Municipal, quase metade dos 50 compromissos dessa natureza, incluindo os outros seis candidatos a prefeito.

Agendas estritamente culturais são monopolizadas pelos candidatos de esquerda na cidade. Eventos que incluem reuniões com lideranças do setor ou mesmo presença em eventos ou apresentações relacionadas à cultura e listados como atos de campanha estiveram exclusivamente nas agendas de Duda e Rogério. Evidentemente, outros candidatos também trataram deste tema, mas não em compromissos em que a agenda cultural era predominante e determinaram assim a sua caracterização no relatório.

No campo da religião, Fuad, Engler e Viana concentram a maior parte da agenda. O deputado estadual e o senador têm oito eventos cada um com a temática religiosa predominante. Ambos com carreiras políticas ligadas ao bolsonarismo, os parlamentares focam nas igrejas evangélicas, mas Engler estendeu suas visitas a um templo católico e um judeu.



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