Câmara lança publicação com diferentes visões da causa indígena – Notícias

Câmara lança publicação com diferentes visões da causa indígena – Notícias


09/09/2024 – 18:56

Mário Agra/Câmara dos Deputados

Evento de lançamento do periódico “Agenda Brasileira: Povos Originais”

A Câmara dos Deputados lançou, nesta segunda-feira (9), o livro “Agenda Brasileira: Povos Indígenas”, com análise detalhada de diversos temas diretamente ligados aos povos originários do país. A publicação, composta por dez artigos, tem como objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre a diversidade cultural e étnica do Brasil.

Após a publicação, a Consultoria Geral, em parceria com a Diretoria Executiva de Comunicação e Mídias Digitais (Direx), produziu uma página especial que apresenta de forma simples e visual as principais questões jurídicas que envolvem os povos indígenas.

Em seus textos, parlamentares indígenas, consultores legislativos e outros especialistas tratam, por exemplo, da educação, dos direitos culturais, da preservação socioambiental, do regime tributário do patrimônio tradicional e da consulta prévia e informada aos povos tradicionais. Também são analisadas a demarcação das Terras Indígenas e a polêmica em torno do marco temporal.

Organizador da publicação, o consultor legislativo Lucas Azevedo de Carvalho entende que há desafios, mas também avança quando o tema é a causa indígena no Brasil. “É claro que ainda há um longo caminho a percorrer: hoje temos crianças indígenas morrendo de diarreia e desnutrição. É uma tragédia que ninguém quer ver. terras demarcadas, temos parlamentares indígenas, indígenas nas universidades”, listou.

Ele lembrou que, até recentemente, se discutia a possibilidade de voto nos indígenas. Então, começou o debate sobre como os indígenas votariam. “E agora já estamos debatendo a participação dos indígenas no fundo eleitoral”.

Parlamentares indígenas
Dois parlamentares indígenas estão entre os autores dos artigos da “Agenda Brasileira: Povos Indígenas””. A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) publicou o texto “Guardiões da Terra”, enquanto a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) tratou de “Defesa nacional: faixa de fronteira e poder de polícia em terras indígenas”.

Para Waiãpi, a publicação é importante porque é uma compilação do pensamento que cerca não só os parlamentares indígenas da Câmara, mas também todos aqueles que pensam a questão indígena no Brasil. “Existem visões completamente diferentes, tanto da deputada Célia quanto da minha, de que eu sou Waiãpi e ela é Xakriabá: a nossa percepção em relação à nossa realidade. É muito importante que os indígenas participem desse processo e se considerem membros de uma nação”, avaliou.

Artigos
Um dos artigos é assinado pelo primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras, o filósofo e escritor Ailton Krenak, e tinha como título “Diplomacia Indígena: uma escrita possível”.

O livro contém, entre outros textos, “Dos direitos eleitorais às candidaturas indígenas”, escrito por Lucas em parceria com a advogada Yasmin Handar, do Instituto de Desenvolvimento Democrático (IDDE); e “Povos indígenas, democracia e direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, do secretário executivo do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara.

“Agenda Brasileira: Povos Indígenas” é a oitava edição de um periódico criado em parceria entre as Edições Câmara e a Consultoria Legislativa da Câmara. Nas edições anteriores, a “Agenda Brasileira” abordou temas como mulher, primeira infância, racismo, questões tributárias e a pandemia da Covid-19.

A publicação é disponível em versão digital gratuitamente na Biblioteca Digital da Câmara ou em plataformas de livros em celulares, tablets e outros dispositivos móveis.

Relatório – José Carlos Oliveira
Edição – Rachel Librelon



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