Câmara dos Deputados faz esforço concentrado para votar o segundo projeto da reforma tributária – Notícias

Câmara dos Deputados faz esforço concentrado para votar o segundo projeto da reforma tributária – Notícias


12/08/2024 – 09:51

Mário Agra/Câmara dos Deputados

Plenário terá três semanas de esforço concentrado, duas em agosto e uma em setembro

Esta semana, os deputados estão a fazer um esforço concertado para analisar diversas prioridades de votação para este segundo semestre. Devido às eleições municipais de outubro, o Plenário da Câmara fará duas semanas de esforços concentrados em agosto (12,13 e 14 e 26,27 e 28) e uma em setembro (9, 10 e 11).

Uma das prioridades de votação é o segundo projeto regulatório de reforma tributária (PLP 108/24), com foco no funcionamento do comitê gestor do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o atual ICMS e ISS.

Em entrevista com Câmara de Rádioo relator do grupo de trabalho sobre o tema, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), disse estar otimista com a aprovação. “Nosso texto é tão completo que suspeito até que a votação será mais fácil do que a do primeiro projeto de reforma”.

O primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24), que regulamenta o IBS e a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), foi aprovado pela Câmara em julho e aguarda análise do Senado.

Essa segunda etapa, segundo Mauro Benevides, trata da organização e distribuição desses tributos. “A nova estrutura tributária brasileira precisa ter um comitê gestor que organize como será feita a distribuição das receitas entre estados e municípios e os julgamentos dos autos de infração”, explicou.

Outros temas levantados no texto elaborado pelo grupo de trabalho, segundo o relator, são os impostos sobre a propriedade. “Também reorganizamos a forma como será tratado o Imposto sobre Morte e Doações e o Imposto sobre Transmissão de Imóveis.”

Mário Agra/Câmara dos Deputados

Mauro Benevides prevê votação mais fácil que o primeiro projeto de reforma tributária

Medidas provisórias
O enfrentamento das consequências da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul também continua sendo prioridade na Câmara por meio de 25 medidas provisórias, a maioria (11) com abertura de crédito extraordinário para o estado. Outras oito medidas prestam apoio financeiro às vítimas.

O Plenário ainda analisa, sob um urgênciaquatro projetos de lei de socorro aos gaúchos, segundo o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), coordenador da comissão externa que acompanha as tragédias climáticas no estado.

Medidas provisórias de combate aos incêndios florestais no Pantanal e de incentivo à energia elétrica limpa e renovável estarão em breve na pauta de votação dos deputados.

Aborto
Há também polêmicas remanescentes do semestre passado, como a regulamentação do trabalho dos motoristas via aplicativo (PLP 12/24), a criminalização do porte e porte de qualquer quantidade de drogas (PEC 45/23) e os casos equiparados de homicídio a homicídio. aborto na gravidez acima de 22 semanas (PL 1904/24).

Este último tópico foi objeto de muita controvérsia. Os defensores da proposta dizem que ela é uma reação à decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender a resolução do Conselho Federal de Medicina que proibia o procedimento de assistolia fetal, ou seja, o uso de medicamentos para interromper os batimentos cardíacos fetais.

Os que eram contra usaram o slogan “criança não é mãe; e estuprador não é pai” para argumentar que a medida criminaliza crianças e adolescentes vítimas de estupro.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, explicou como pretende superar tais polêmicas. “Vai ser colocada uma mulher relatora, equilibrada, nem de um lado nem de outro, com diversas discussões, audiências públicas, seminários, congressos, liderados pela bancada feminina, a respeito de assistolia. Não é o que temos em termos de legislação sobre o aborto, porque isso não é aprovado no Congresso.”

LDO e Vetos
As sessões conjuntas da Câmara e do Senado ainda enfrentarão a análise da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN 3/24), com as bases do Orçamento da União para o próximo ano.

O texto em análise projeta salário mínimo de R$ 1.502 e taxa básica de juros de 6,77%.

O Congresso também votará 15 vetos do presidente Lula a propostas aprovadas por deputados e senadores. Entre eles está o veto parcial ao Programa de Mobilidade e Inovação Verde (Mover). A agenda de votação do Congresso só será desbloqueada após a análise dos vetos presidenciais.

Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Georgia Moraes



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