Câmara bate recorde de folgas a deputados com eleição, feriados e viagens

Câmara bate recorde de folgas a deputados com eleição, feriados e viagens



FOLHAPRESS – Você deputados federais Em 2024, tiveram mais dias de folga do que os registados nos anos anteriores, incluindo as duas últimas eleições autárquicas, em 2016 e 2020.

O menor número de dias e horários de votação no plenário neste ano coincidiu com viagens internacionais que levaram delegações de parlamentares para fora do país, além de diversos períodos de recesso não oficial, como feriados prolongados no Carnaval e datas importantes do calendário eleitoral.

A pauta e o volume de votações no plenário são definidos pelo presidente da Câmara, Artur Lira (PP)que encerra em janeiro seus quatro anos de comando na Câmara. Procurada, a assessoria de imprensa do presidente da Câmara não quis comentar.

Até segunda-feira (14), foram 62 dias com sessões da Câmara ou do Congresso em 2024, que tiveram poucos feriados prolongados, uma redução tanto em relação aos últimos anos quanto em relação a 2016 e 2020.

Desde o início do ano legislativo, no início de fevereiro, a Câmara teve nove semanas inteiras sem votações no plenário, excluindo o período oficial de recesso semestral, que vai de 18 a 31 de julho. No Senado, foram dois.

Os deputados recebiam uma semana completa de folga, por exemplo, no Carnaval, na primeira semana de abril, no feriado de 1º de maio, além de outras quatro semanas de agosto a outubro.

Em abril, como mostra FolhaDeputados pressionaram Lira para ser solto devido ao prazo para troca de partido dos vereadores que desejassem concorrer nas eleições de 2024. Em junho, viaje para evento do ministro Gilmar Mendesem Lisboa (Portugal), e para as festas de São João, saíram das sessões com agendas vazias.

Em agosto, foram mais duas semanas após o recesso, o que coincidiu com o fim da janela para convenções partidárias. Depois, as pausas coincidiram com o início das campanhas autárquicas, a partir de 16 de agosto, e com as duas semanas decisivas das eleições, antes da primeira volta.

A agenda alterada no plenário da Câmara também afetou as comissões. A Constituição da Justiça (CCJ), por exemplo, só teve deliberações em dois dias em que o plenário não funcionou.

O trabalho parlamentar não se limita às votações em plenário. Inclui também, além das comissões, o relacionamento com o governo federal, estados e municípios e o contato com eleitores e apoiadores nos estados, entre outras funções.

Os 62 dias de trabalho em plenário até agora representam uma queda de 27% em relação a 2023 (que não teve eleições) e de 22% em relação a 2022 (ano de eleições gerais). Em 2021 (que também não teve eleição) e 2020 (ano da última eleição autárquica), bem como em 2016 (penúltima eleição autárquica), o número de sessões até meados de outubro esteve sempre acima das 78.

Em anos eleitorais, a Câmara e o Senado raramente realizam suas atividades no segundo semestre, embora essa pausa não esteja prevista na Constituição. Por acordo entre os partidos e as lideranças das duas Casas, as atividades são reduzidas, o que é conhecido como “recesso branco”.

O levantamento realizado por Folha não foram consideradas sessões com duração inferior a 10 minutos, suspensas antes de qualquer discussão.

Tradicionalmente, tanto a Câmara quanto o Senado concentram seus trabalhos em Brasília de terça a quinta.

No plenário, as sessões começam geralmente depois do almoço e prolongam-se até à noite, por vezes prolongando-se até às primeiras horas da manhã. Nas quintas-feiras, a votação termina no início da tarde e, na maioria das vezes, envolve apenas projetos com maior consenso entre os parlamentares.

Com isso, os deputados poderão viajar até suas bases na quinta-feira e lá permanecer por até quatro dias, inclusive na segunda-feira da semana seguinte.

Depois de mais de dois anos, a Câmara voltou a realizar sessões virtuais, que haviam sido criadas por causa da pandemia da Covid-19. Este modelo foi abandonado a partir de abril de 2022, sendo substituído pelo modelo blended, que permite a participação remota como exceção.

De 15 de agosto a 18 de setembro, todas as 10 sessões realizadas foram “virtuais”, o que permitiu que a maioria dos parlamentares permanecesse em campanhas eleitorais em seus estados, votando remotamente.

Menos dias de votação resultaram em menos horas de atividade plenária.

Em 2024, as sessões da Câmara e do Congresso duraram cerca de 400 horas até a primeira quinzena de outubro, muito menos do que nos anos anteriores, que registraram cerca de 500 horas ou mais.

As habituais sessões matinais também eram raras. Em 2024, apenas dois deles passaram da meia-noite, um deles virtual.

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No Senado, o calendário até agora não saiu do habitual. Entre sessões ordinárias e extraordinárias deliberativas e não deliberativas, a desta quarta-feira é a 100 de 2024. No ano passado, na mesma data, foram realizadas 101. O número de horas plenárias também é equivalente.

Até agora, os senadores tiveram apenas duas semanas inteiras sem sessões desde o início do ano legislativo.



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