Câmara aprova urgência de projeto que equipara pena por aborto à homicídio

Câmara aprova urgência de projeto que equipara pena por aborto à homicídio



BRASÍLIA DF – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (6/12) pedido urgente de projeto antiaborto, em nova votação rápida.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não mencionou o número do pedido que estava sendo apreciado e, após anunciar que ele havia sido aprovado, nem mesmo os parlamentares entenderam se o tema havia sido votado ou não.

A urgência foi aprovada simbolicamente, quando os votos não foram apurados, com registro contrário do Psol, PCdoB e PT.

A urgência agiliza a tramitação de uma proposta na Câmara, pois ela vai direto ao plenário, sem passar pela análise das comissões temáticas. Os deputados ainda terão que analisar o mérito do texto. Segundo um parlamentar que acompanhou as negociações em torno do texto, isso deve acontecer na próxima semana.

A proposta altera o Código Penal e equipara as penas para abortos realizados após 22 semanas de gravidez às penas previstas para homicídio simples. A matéria determina ainda que em casos de viabilidade fetal, mesmo resultante de estupro, não será permitido o aborto.

Hoje, o aborto é autorizado em três casos no Brasil: gravidez resultante de estupro, risco de vida da mulher e anencefalia fetal.

Na terça-feira (6/11), o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse aos vice-líderes que o Executivo não se envolverá nessa agenda, por não ser uma agenda de governo. Há uma avaliação de que é preciso focar em assuntos da agenda econômica, que são prioridades para o Palácio do Planalto.

Além disso, parlamentares do governo dizem que o Executivo não quis discordar da bancada evangélica, pois defendem uma aproximação entre o Planalto e o segmento.

Lira já havia incluído o pedido na pauta da semana passada, a pedido da bancada evangélica da Casa. Inicialmente, a frente evangélica havia pedido a aprovação do projeto de lei que proíbe o aborto no Brasil de qualquer forma, o chamado Estatuto do Nascituro. Mas, diante das resistências que o assunto poderia enfrentar, optou pelo projeto em questão.

Um aliado de Lira afirma, com ressalvas, que o alagoano fez esse gesto junto aos parlamentares na tentativa de angariar apoio do segmento na eleição da Mesa Diretora da Câmara que elegerá seu sucessor.

A proposta é uma reação à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu todos os processos judiciais e procedimentos administrativos e disciplinares provocados por resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).

A resolução proibia a assistolia fetal, procedimento que envolve a injeção de produtos químicos no feto para evitar que ele seja retirado do útero com sinais vitais.

É recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e é considerado pelos protocolos obstétricos nacionais e internacionais como a melhor prática de cuidado à mulher em casos de aborto legal acima de 20 semanas.

O aborto legal de gestações superiores a 22 semanas resultantes de estupro foi restringido, uma vez que a resolução previa apenas a proibição do procedimento neste caso.

De autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a proposta foi protocolada no dia da decisão de Moraes.



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