Câmara aprova projeto que cria a Companhia Docas de Alagoas – Notícias

Câmara aprova projeto que cria a Companhia Docas de Alagoas – Notícias


12/11/2024 – 23h02

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Deputados analisam propostas no Plenário

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria a Companhia Docas de Alagoas em função da divisão parcial da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern). O texto será enviado ao Senado.

De autoria do Poder Executivo, o Projeto de Lei 3.034/24 recebeu parecer favorável do relator, deputado Daniel Barbosa (PP-AL). De acordo com o projeto aprovado nesta quarta-feira (11), a nova empresa com personalidade jurídica de direito privado e na forma de sociedade por quotas continua vinculada ao Ministério dos Portos e Aeroportos.

Todos os bens e passivos relativos à administração do porto organizado de Maceió, incluindo o acervo técnico, o acervo bibliográfico e o acervo documental, serão transferidos para a nova empresa.

Segundo o governo, o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a questão da autonomia financeira do porto de Maceió no âmbito do Codern fosse resolvida.

Maior movimento
Do ponto de vista das necessidades operacionais, o Executivo defende que avaliações específicas de mercado para diferentes tipos de carga e atracação de navios turísticos demonstram aumentos na movimentação de cargas até o ano de 2041, o que justificaria a criação da nova estrutura.

O relator, Daniel Barbosa, citou números de crescimento do porto alagoano que, segundo ele, justificam a criação da estatal. Segundo dados do Codern de 2023, o porto de Maceió foi responsável por mais da metade de todas as cargas movimentadas nos portos da entidade, um aumento de mais de 12%. Foram mais de 100 mil passageiros ao longo da temporada 2023/2024, segundo dados do porto.

“Mostramos o quanto o porto de Maceió está crescendo, o quanto recebemos de turistas e o quanto isso desenvolve a nossa economia”, disse Daniel Barbosa.

Características
Os recursos da Companhia Docas de Alagoas serão provenientes de:

  • taxas portuárias;
  • recursos provenientes do desenvolvimento de suas atividades e de acordos, ajustes, contratos ou arrendamentos;
  • produtos provenientes de operações de crédito, comissões, juros e rendimentos patrimoniais, incluindo venda de bens ou materiais inutilizáveis, doações, legados e rendimentos ocasionais; e
  • recursos de outras fontes.

BNDES
Além disso, o projeto autoriza a União a contratar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social sem licitação.BNDES) para apoiar empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias e outras entidades controladas direta ou indiretamente pela União.

O apoio consistirá em redefinir a direcção estratégica; realizar reorganizações societárias, incluindo incorporação, cisão e fusão de empresas, sem transferência do controle acionário ao setor privado; atuar na reorganização da governança e na redefinição de responsabilidades e atividades.

Para viabilizar este apoio, o banco poderá contratar prestadores de serviços de consultoria e auditoria e outros serviços técnicos especializados.

O prazo máximo de cada contrato será de dois anos, prorrogáveis ​​por mais um ano conforme justificado pelo banco.

A remuneração do BNDES para esse tipo de apoio poderá ser baseada no patrimônio líquido, no patrimônio, na folha de pagamento ou em outro indicador financeiro das empresas estatais, levando em consideração a complexidade do serviço prestado.

O primeiro cliente desse apoio do BNDES será a Companhia Docas de Alagoas.

Debate em Plenário
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) criticou a criação de uma nova estatal. “Num momento em que se discute contenção de custos, pacotes governamentais insuficientes, vemos a criação de uma nova estatal para competir com quem já está a fazer o trabalho”, disse.

A deputada Rosangela Moro (União-SP) repercutiu as críticas. “O governo, em vez de cortar despesas, está criando mais uma empresa pública. Isso é motivo de zombaria para a população brasileira”, afirmou.

Segundo o deputado Reimont (PT-RJ), a empresa alagoana aproveitará a estrutura da estatal do Rio Grande do Norte, e não haverá custo para o governo. “Muitas das empresas portuárias são independentes do Tesouro. Prestam serviços e cobram por isso”, explicou.

O deputado Alberto Fraga (PL-DF), coordenador da Frente Parlamentar de Segurança Pública, afirmou que o projeto faz parte do acordo dos líderes partidários para votação de propostas sobre segurança pública.

Mais informações em instantes

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Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli



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