FOLHAPRESS – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (9/11), projeto de lei que endurece a pena do feminicídio para até 40 anos. A proposta também proíbe os autores de crimes contra as mulheres de exercerem cargos públicos.
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A votação foi simbólica, quando os votos não foram contabilizados. O texto segue agora a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), o projeto transforma o feminicídio em tipo criminoso autônomo, em vez de mantê-lo como qualificador de homicídio. A medida busca aumentar a pena, aumentar a visibilidade do crime e diminuir a subnotificação de casos.
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A pena para o crime de feminicídio varia atualmente de 12 a 30 anos de reclusão, dependendo das circunstâncias do caso. Porém, a proposta aprovada pelos deputados aumenta essa pena para até 40 anos de prisão.
Em sua opinião, a relatora Gisela Simona (União Brasil-MT) afirma que a falta de treinamento adequado ou de protocolos claros pode levar as autoridades a classificar o crime simplesmente como homicídio, mesmo quando a conduta é praticada contra a mulher por motivos de sua condição. fêmea.
Além disso, a falta de uniformidade nos registros também dificulta a obtenção de dados estatísticos confiáveis sobre os feminicídios, essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas.
A proposta também impede que aqueles que cometeram crimes contra as mulheres exerçam cargos públicos ou exerçam cargos eletivos. Além disso, aumenta a pena para crimes cometidos em razão do sexo feminino, como lesões corporais, crimes contra a honra, ameaças e descumprimento de medidas protetivas.
Outro ponto da proposta aprovada aumenta o prazo para concessão de progressão de regime aos condenados por feminicídio, além de tornar obrigatório o acompanhamento eletrônico do preso para qualquer benefício.
Na sua opinião, Simona afirma que o projeto “contribui muito para aumentar a proteção das mulheres vítimas de violência”.
“A criação da modalidade penal autônoma do feminicídio é uma medida que se mostra necessária não só para dar mais visibilidade a esta forma extrema de violência contra a mulher, mas também para reforçar o combate a este crime bárbaro e permitir a uniformização da informação sobre as mortes. das mulheres no Brasil”, diz ela.
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