09/09/2024 – 21h36
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Sessão Deliberativa Extraordinária do Plenário da Câmara
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3010/19, do deputado Dr. Leonardo (Republicanos-MT), que estipula diretrizes para o Sistema Único de Saúde (SUS) prestar atendimento e tratamento a pessoas com Síndrome de Fibromialgia, Fadiga Crônica ou Síndrome Dolorosa Regional Complexa . O assunto será enviado ao Senado.
O texto aprovado é de autoria do relator, deputado Josenildo (PDT-AP). Ele lembrou que a doença atinge principalmente mulheres entre 35 e 55 anos. “A condição ainda enfrenta preconceito pela falta de exames diagnósticos específicos. O desafio atual é oferecer um atendimento integral e de qualidade”, destacou.
“A fibromialgia ainda não é considerada uma deficiência, causando dificuldades na obtenção de benefícios. Não há cura, mas o tratamento é fundamental para controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida”, acrescentou. O texto prevê a necessidade de uma avaliação biopsicossocial para que uma pessoa com essas doenças possa ser equiparada a uma pessoa com deficiência.
Essa avaliação deve ser realizada por equipe multidisciplinar e interdisciplinar e considerar impedimentos às funções e estruturas do corpo, fatores socioambientais, psicológicos e pessoais, limitações no desempenho das atividades e restrições à participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições. com outras pessoas.
Para atendimento, acesso a exames complementares, assistência farmacêutica e acesso a modalidades terapêuticas (fisioterapia e atividade física, por exemplo), o projeto estabelece diretrizes como a participação da comunidade na sua implementação e o incentivo à inclusão de pessoas com uma dessas doenças no trabalho. mercado.
Deveria haver também incentivo à formação e capacitação de profissionais especializados no cuidado de pessoas e suas famílias e incentivo à pesquisa científica por meio de estudos epidemiológicos para avaliar a magnitude e as características dessas doenças no Brasil.
Para implementar estas diretrizes, o poder público poderá celebrar convênio com pessoas jurídicas de direito privado, preferencialmente com entidades sem fins lucrativos.
O Poder Executivo também poderá realizar estudos para criar um cadastro único de pessoas com essas doenças, com informações sobre suas condições de saúde e necessidades assistenciais; acompanhamento clínico, assistencial e do trabalho; e mecanismos de protecção social.
Obstrução
A oposição estava em obstrução durante a votação da proposta de manifestação a favor do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por suposto crime de responsabilidade. O pedido de impeachment, assinado por 153 deputados federais, foi entregue nesta segunda-feira ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
“É muito importante cuidar das pessoas com fibromialgia, mas agora é a hora de cuidar da nossa liberdade”, considerou a deputada Adriana Ventura (Novo-SP). O líder de Minoriaa deputada Bia Kicis (PL-DF), acusou o ministro do STF de impor uma ditadura no Brasil. “A censura dói, no corpo, na alma e até no bolso das pessoas”, lamentou.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) defendeu a aprovação da proposta e criticou a obstrução. “Precisamos de uma política para ampliar a atenção às pessoas que estão sofrendo, com dor”, disse ele. “A proposta incentiva a capacitação dos profissionais e cria um cartão de identificação do paciente e um cadastro único dos atingidos”.
Reportagem – Eduardo Piovesan e Francisco Brandão
Edição – Georgia Moraes
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