Boulos vê segurança como prioridade e promete não criar novas taxas em SP

Boulos vê segurança como prioridade e promete não criar novas taxas em SP



FOLHAPRESS – O pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL) antecipou nesta quinta-feira (18/7) propostas em cinco áreas para sua campanha à prefeitura de São Paulo, incluindo a segurança urbana, apontada como um dos principais problemas da cidade e uma questão em que a esquerda tem teve dificuldade em se posicionar.

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Boulos disse em entrevista que defenderá a ampliação e o fortalecimento da GCM (Guarda Civil Metropolitana), com foco no policiamento comunitário. Disse querer combater a ideia de que “promover a segurança é promover a violência” e defendeu políticas que respeitem os direitos humanos.

Apoiado por Lula (PT), o deputado federal terá sua candidatura oficializada em convenção do partido neste sábado (20/7) com a presença do presidente e de sua vice escolhida, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT). A expectativa é reunir 10 mil pessoas em um centro de convenções na zona norte.

A coligação, maioritariamente de esquerda e até agora com sete partidos, foi batizada de “Amor por São Paulo” e deverá incorporar outro partido, o PCB (Partido Comunista Brasileiro), que está perto de fechar um acordo para a aliança.

Boulos também anunciou propostas para saúde, educação, criação de oportunidades e meio ambiente. Segundo ele, os cinco eixos foram escolhidos por serem os temas em que a equipe que formula o seu programa de governo mais avançou, mas outras iniciativas ainda serão anunciadas e detalhadas.

O pré-candidato, que aproveitou o discurso sobre a situação da capital para criticar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), aspirante à reeleição e seu principal adversário, disse que o orçamento do município cobre as iniciativas que ele propõe e que ele também buscará recursos estaduais e federais.

“Não vamos criar nenhum tipo de taxa”, afirmou, quando questionado sobre como irá financiar as suas promessas, que passam, por exemplo, pela abertura de um concurso público para novos agentes do GCM, pela implementação do ensino a tempo inteiro em todas as escolas municipais. , contratação de médicos para atendimento especializado e abertura de centros de formação profissional para jovens.

Marta, que perdeu a reeleição em 2004 e será vice-presidente, ganhou o apelido de “Martaxa” dos adversários após criar cobranças como o imposto sobre o lixo – ela já disse se arrepender das medidas.

“Hoje São Paulo não precisa disso [taxas]”, afirmou Boulos, dizendo que a cidade tem caixa e que a situação das finanças é saudável “não graças a essa gestão”, de Nunes, mas à de Fernando Haddad (PT), seu apoiador, que renegociou a dívida do município com União quando era prefeito.

Ao falar sobre segurança, o pré-candidato lembrou que o assunto é responsabilidade do governo do estado, mas disse que a prefeitura não pode se omitir. Um dos colaboradores de Boulos no tema é o coronel Alexandre Gasparian, ex-comandante da Rota (batalhão de elite da PM conhecido por seu histórico de letalidade e brutalidade).

O deputado prometeu dobrar o quadro de funcionários do GCM, atualmente com pouco mais de 7 mil membros, ao longo de seu mandato, caso seja eleito, e se mostrou favorável ao uso de câmeras corporais pelos agentes. Pregou um modelo de proximidade com a comunidade e a criação de patrulhas nos bairros e perto das escolas, nas periferias e também na região central.

Outra expectativa da campanha é formar uma força-tarefa com órgãos das três esferas de poder para combater furtos e furtos de celulares, usando a responsabilidade municipal de fiscalizar pontos de venda para sufocar a recepção de aparelhos e usar inteligência e tecnologia contra esse mercado .

Promessas

Na saúde, o destaque da campanha será um projeto de liberação de filas para exames e procedimentos na rede pública e a criação de uma versão local do programa Mais Médicos, com foco em especialidades.

Para a educação, o plano de introdução do ensino em tempo integral em todas as escolas municipais será implementado gradativamente, segundo Boulos, que falou em introduzir atividades esportivas e culturais no contraturno escolar, resgatando o espírito original dos CEUs, uma das marcas da gestão de Marta . Também foi prometido que toda escola municipal terá psicólogo e valorização dos professores, sem maiores detalhes.

O pré-candidato citou a sua reputação de “terra de oportunidades” para lamentar a falta de ação do governo municipal, especialmente para com os jovens da periferia, que “são deixados à própria sorte”, nas suas palavras.

O programa Centro de Oportunidades, citado entre as propostas, prevê a abertura de unidades para ministrar formação profissional na área de serviços e tecnologia, com cursos de robótica, design, moda, audiovisual, turismo e gastronomia, além de incentivar o empreendedorismo.

Na temática ambiental, além das ações de ampliação de áreas verdes e parques, o foco principal da candidatura à adoção do “mais ousado projeto de sustentabilidade urbana do país”, é a redução das emissões de carbono no transporte público, com mais energia elétrica e ônibus híbridos circulando.

Boulos disse que está apenas apresentando ideias que poderá levar a cabo caso ganhe a eleição e que “é diferente quando há “consciência e confiança de que você vai ganhar a eleição”. Ele provocou Nunes, citando promessas de campanha que havia sido quebrada pelo prefeito e afirmando que não pode “fazer o mesmo” que ele, pois isso contribuiria para um sentimento de descrédito na política.

“O que vamos falar na campanha faremos no governo”, disse o deputado, que se referiu a Nunes como um “prefeito fraco” ao afirmar que apoiou a privatização da Sabesp em troca do apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele também provocou o emedebista ao apontar incompetência e dizer que São Paulo “precisa de ousadia e mudança, e não apenas de recapeamento do asfalto às vésperas de eleição”.

Boulos disse que o seu programa de governo terá como tema central o combate às desigualdades, o que, na sua opinião, “é bom para todos” porque conduz a “uma sociedade mais segura e civilizada”. Para o deputado, o conjunto de propostas o ajudará em segmentos do eleitorado resistentes ao seu nome – 33% dos eleitores dizem que não votariam nele de jeito nenhum, segundo pesquisa Datafolha deste mês.



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