Bolsonaro: ‘Não se preocupem comigo. Escolhi esse caminho e sou feliz’

Bolsonaro: ‘Não se preocupem comigo. Escolhi esse caminho e sou feliz’



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-presidente JairBolsonaro (PL) disse que as pessoas não precisam se preocupar com ele: “Escolhi esse caminho e sou um homem muito feliz”.

Na manhã desta quinta-feira (4), a Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da operação Venire, que investiga o falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19 em torno do ex-presidente, já indiciado neste caso.

Outras investigações também evoluíram. Segundo o portal Metrópoles, a PF decidiu indiciar o ex-presidente no inquérito que investiga a venda ilegal de joias no exterior.

A reportagem perguntou ao ex-presidente se ele havia lido a notícia no site. Ele não respondeu diretamente à pergunta, mas enviou um vídeo com a seguinte mensagem:

“‘Por falta de conhecimento…

… meu povo morreu.’

Deus, Pátria, Família e Liberdade.

Não se preocupe comigo.

Eu escolhi esse caminho.

Sou um homem muito feliz.

Bom Dia a todos.

Jair Bolsonaro”.

Investigadores cumprem mandados de busca e apreensão contra agentes públicos de Duque de Caxias (RJ) que teriam possibilitado a inserção de dados falsos no SIPNI (Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações). A PF também pretende identificar novos potenciais beneficiários.

Entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde do município. As medidas foram autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu em abril ao Supremo o aprofundamento das investigações envolvendo Bolsonaro. Em março, a PF indiciou o ex-presidente, o ex-ajudante Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas no caso.

Bolsonaro foi alvo da primeira fase da operação em Venire. As investigações avançaram após o comunicado preliminar assinado por Cid.

Em depoimento à PF, o tenente-coronel disse que a fraude contra Bolsonaro e a carteira de vacinação de sua filha, Laura, foi realizada a pedido do próprio presidente na época e que os certificados foram impressos e entregues “em mão” aos o então presidente.

Todos foram indiciados por suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa. Os investigadores disseram ainda que a fraude pode ter sido praticada como parte da tentativa de golpe de Estado no país e impedir a posse de Lula (PT).

A pena para associação criminosa é de prisão de 1 a 3 anos. A inserção de dados falsos em um sistema de informação acarreta pena de prisão de 2 a 12 anos e multa.

A investigação está ligada ao inquérito das milícias digitais, que tramita em sigilo no STF sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Como parte desta investigação, foi alcançado o acordo de confissão de Mauro Cid.

Para Gonet, apesar das “conclusões relevantes contidas no relatório final detalhado da investigação”, ainda não há resposta do DoJ (Departamento de Justiça dos EUA) ao pedido da Polícia Federal de “esclarecimentos sobre se os investigados fizeram uso de certificados de vacinação ideologicamente falso ao entrar e permanecer em território norte-americano”.

“É relevante saber se foi apresentado algum certificado de vacinação por Bolsonaro e pelos demais membros da comitiva presidencial, na entrada e permanência em território norte-americano”, afirma o titular da PGR.

Durante a pandemia, Bolsonaro se destacou pelo negacionismo. Falou e agiu em conflito com as medidas de proteção, especialmente a política de isolamento populacional. O então presidente utilizou as palavras histeria e fantasia para classificar a reação da população e da imprensa à pandemia.

Bolsonaro também distribuiu medicamentos ineficazes contra a doença, incentivou aglomerações, atuou contra a compra de vacinas, espalhou informações falsas sobre a Covid-19 e realizou campanhas para desobedecer medidas de proteção, como o uso de máscaras.

No momento do indiciamento, a defesa de Bolsonaro reclamou do que chamou de vazamento na investigação, criticou o indiciamento e disse que o relatório da PF foi precipitado. Em depoimento à PF, o ex-presidente admitiu não ter se vacinado, mas negou ter dado ordem para a falsificação.

O ex-presidente já foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral. No momento, ele não é elegível até pelo menos 2030.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá enfrentar pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

No caso das joias e da trama golpista, os próximos passos são a conclusão do inquérito pela PF, análise da PGR e definição pelo STF se Bolsonaro passa a ser réu para posteriormente ser julgado pelo plenário. Caso a ação preventiva não se justifique até então, sua eventual prisão só ocorreria após esta última etapa, caso fosse condenado.



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