O ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhou a esposa, Michelle, ao aeroporto de Brasília na manhã deste sábado (18/01) e lamentou não poder acompanhá-la: “Estou com vergonha”. A ex-primeira-dama voou para os Estados Unidos para participar da cerimônia de posse do presidente eleito Donald Trumpque acontecerá na próxima segunda-feira (20/01).
A Polícia Federal apreendeu o passaporte de Jair Bolsonaro em fevereiro de 2024, enquanto avançavam as investigações sobre um suposto plano de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder. A defesa de Bolsonaro solicitou a devolução do documento, mas o pedido foi negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Moraes justificou, na sua decisão, que Bolsonaro já afirmou publicamente que é a favor da fuga dos condenados em casos de investigação e da sua permanência clandestina no estrangeiro, especialmente na Argentina, para evitar a aplicação da lei e das decisões judiciais.
Afirmou ainda que não foi anexado ao caso nenhum documento probatório que demonstrasse a existência de convite feito pelo presidente eleito dos EUA a Bolsonaro, conforme alegado pela defesa do ex-presidente.
Em entrevista coletiva, Bolsonaro atacou Moraes e afirmou que ele sofre perseguição política. “Enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa. Essa pessoa decide a vida de milhões de pessoas no Brasil, ele e mais ninguém. Ele é o dono do processo, dono de tudo; Quando quer, ignora o Ministério Público e faz o que quer”, declarou.
Os processos de Bolsonaro
Jair Bolsonaro é investigado por suspeita de tentativa de golpe de estado, organização criminosa, fraude de cartão de vacinação e venda ilegal de presentes e bens de luxo provenientes da União.
Sobre Alexandre de Moraes, Bolsonaro declarou que não está preocupado com as acusações que enfrenta, mas sim com quem irá redigir o relatório. Ele também disse que não será derrotado pelas narrativas. Quanto aos ataques de 8 de janeiro, Bolsonaro afirmou que foram encenados.
“É um crime que eles estão cometendo no Brasil, perseguindo a direita. Não tenho a menor preocupação com as acusações. Agora, posso ficar tranquilo sobre quem fará a reportagem? De quem você vai me acusar? Dado o seu comportamento até agora, o que podemos esperar da justiça brasileira? O objetivo é eliminar a direita no Brasil, e eu represento a direita no Brasil”, disse.
O ex-presidente aproveitou para defender o voto impresso, usando o exemplo da Venezuela. Segundo ele, fraudes nas eleições do país só puderam ser descobertas devido à existência do voto impresso.
Além disso, Bolsonaro comparou a negação do seu pedido para comparecer à posse americana com o pedido para Lula participará da Comissão da União Africana na Etiópia em 2018. A viagem aconteceria dois dias após a condenação do petista pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o tribunal da Lava-Jato.
Na época, uma decisão do Ministério Público Federal determinou a apreensão do passaporte do petista, impossibilitando sua ida ao país africano. Sobre Lula, Bolsonaro também afirmou que o presidente não tem compromisso com a família.
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