Bolsonarista que matou petista em festa vai para a prisão domiciliar

Bolsonarista que matou petista em festa vai para a prisão domiciliar


CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná autorizou a prisão domiciliar do ex-policial criminal de Bolsonaro Jorge Guaranho, que matou o guarda municipal e petista Marcelo Arruda em julho de 2022 em Foz do Iguaçu.

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A decisão foi tomada durante o julgamento do recurso da defesa, na tarde desta quinta-feira (9/12), e ainda não foi publicada.

Os juízes de segunda instância entenderam que o Complexo Médico Penal (CMP), onde Guaranho está detido desde agosto daquele ano, não oferece condições adequadas ao réu, que também foi baleado naquele dia.

O juiz substituto Benjamim Acácio de Moura e Costa disse que a prisão “agrava a sua situação física”. “Ele está com uma bala na cabeça e, dentro de uma prisão, não tem perspectiva de, talvez, um dia encontrar um neurologista que possa [resolver isso]”, disse ele.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados da família de Marcelo Arruda.

Ao analisar o recurso do réu, o mesmo magistrado chegou a avançar no mérito da causa, afirmando que “não descarto a legítima defesa em hipótese alguma”. “Eu iria ainda mais longe: para mim é o típico caso de sonegação do processo penal. Porque é claro que era matar ou morrer”, disse Acácio. “A vítima que morreu é uma pessoa ousada, um ser humano violento, talvez tanto quanto o réu”, afirmou.

Em maio do ano passado, ao conceder habeas corpus a outro réu por homicídio, disse que a vítima era uma pessoa de “má qualidade”, numa decisão que na época ganhou repercussão nacional.

O júri do ex-policial criminal de Bolsonaro acontecerá em fevereiro de 2025, em Curitiba. Ele é acusado de homicídio em duplo grau.

O crime, registrado por câmeras de segurança, aconteceu quando Arruda comemorava seus 50 anos com familiares e amigos em uma festa temática, com símbolos e imagens do PT e de Lula, então candidato à presidência. Arruda foi tesoureiro do diretório municipal do PT.

Guaranho invadiu a festa e atirou em Arruda, que acabou morrendo. Na ação, o petista reagiu e também disparou contra seu agressor, que ficou ferido e hospitalizado. Dias depois, ele foi colocado em prisão preventiva.

Nesta quinta, o juiz substituto afirmou não ver nenhum “elemento consistente” para a denúncia no caso do bolsonarista que matou o petista em Foz –caso que impulsionou a discussão sobre a violência política nas eleições de 2022. “O que há são dois homens a atacarem-se, em que quem morreu foi quem primeiro causou”, continua o magistrado.

Acácio acrescentou ainda que três pessoas que atacaram Guaranho quando ele já estava no chão, atingido por tiros, deveriam ser indiciadas por tentativa de homicídio, por atos “de selvageria e covardia”. “Parecia um bando de cães em busca de presas. É nojento”, continuou ele.

“Quero ressaltar que falaram na imprensa que um era PT e o outro era, sei lá, PL. Estou longe da política. comportamento que testemunhei. O comportamento que testemunhei foi ele. [Guaranho] repelir uma agressão injusta”, defendeu o magistrado.



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