Banguelas, provocações e ofensiva do TCU: por que o enrosco das emendas está longe do fim

Banguelas, provocações e ofensiva do TCU: por que o enrosco das emendas está longe do fim



Os sorrisos nas fotografias que Supremo Tribunal Federal (STF)o Palácio do Planalto e o Congresso tornaram público após a reunião em que representantes dos três poderes buscaram uma solução para o alterações parlamentares não escondeu o clima de batalha que ocorre nos bastidores do Congresso após o ministro do STF Flávio Dino suspendeu, liminarmente, a execução de alterações obrigatórias. Presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP-AL) revelou a diversos interlocutores a sua insatisfação com dinossauroa quem acusa de misturar propositadamente “casos policiais” com “casos políticos”.

Na reunião convocada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, para mediar uma saída do impasse, Dino provocou Lira com um conhecido caso de desvio de recursos públicos. Em 2021, a cidade de Pedreiras (MA) informou ao Sistema Único de Saúde (SUS) que extraiu mais de meio milhão de dentes de uma população que não chega a 40 mil habitantes.

Como parte dos valores das emendas parlamentares devem obrigatoriamente incluir projetos na área de saúde, a prefeitura cadastrou números inflacionados de serviços no SUS para receber a bolada dos parlamentares. Confrontado com o caso, Arthur Lira disse a aliados que o desvio de dinheiro público ocorre com emendas, mas também em repasses do Executivo diretamente para fundos estaduais e municipais. Nessa modalidade de envio de recursos, não há necessidade de celebração de convênios, e os valores são direcionados de recursos da esfera federal diretamente para fundos da esfera estadual ou municipal.

O episódio das Pedreiras é ilustrativo. Nas últimas eleições, o hoje ministro Flávio Dino foi o candidato a senador mais votado na cidade, com 59% dos votos. Investigado sob suspeita de direcionar ilegalmente recursos de emendas, o atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi o terceiro deputado federal com maior número de votos no município em 2022, ano em que mais de 200 mil dentes extras teriam sido removidos. A investigação do caso identificou que somente no ano eleitoral o registro dos pedidos no Sistema de Indicação Orçamentária da Câmara dos Deputados, uma espécie de cadastro para potenciais emendas, registrou que a pequena cidade do Maranhão precisaria de quase 17 milhões de reais para saúde ações.

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Transferências fundo a fundo

Além da bagunça das emendas, não foi em vão a menção de Arthur Lira aos supostos problemas quando os recursos públicos saem dos cofres do Executivo e vão direto para os fundos estaduais e municipais. Não só o parlamentar, mas técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) afirmam que os surtos de corrupção ocorrem em grande parte em decorrência das chamadas transferências fundo a fundo. Funcionaria assim: nas transferências para estados e municípios (principalmente no fundo de saúde), as entidades do terceiro setor se beneficiam de recursos públicos, mas o rastro do dinheiro é facilmente perdido porque primeiro o dinheiro vai para o fundo, depois para a prefeitura, depois, eventualmente, para outras contas públicas até chegar aos cofres de entidades de fachada e ONGs ou ligadas a um determinado político.

Actualmente, nenhum dos sistemas de transparência do governo consegue acompanhar passo a passo o dinheiro que sai do fundo e chega finalmente à conta bancária de uma ONG. O TCU, responsável pelo monitoramento dos recursos públicos, promete enfrentar o problema.

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