Em tempos em que o exercício da política centra-se, sobretudo, na na atuação dos parlamentares nas redes sociais, Os deputados federais mineiros gastaram, este ano, R$ 6 milhões de dinheiro público em ações de divulgação de seus mandatos – 28,58% do valor total do Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap). No total, os deputados estaduais totalizaram uma despesa de aproximadamente R$ 22 milhões coberta por meio do Ceap, valor destinado a cobrir custos relacionados ao mandato, como passagens aéreas e contas de celular.
Segundo dados da Câmara, os 53 deputados mineiros consumiram, no total, R$ 21.886.953,14 do Ceap. O valor da cota parlamentar varia entre os estados. No caso de Minas Gerais, equivale a R$ 41.886,51 mensais para cada um dos parlamentares. Os custos podem ser pagos por débito automático, como acontece na compra de bilhetes; ou por reembolso. Para a segunda opção, os parlamentares têm até três meses para apresentar recibos e serem indenizados. Como consequência, os valores podem sofrer alterações.
Assim como no ano passado, a divulgação das atividades desenvolvidas pelos deputados na Câmara tornou-se prioridade dos parlamentares mineiros, mas as despesas cobertas pela cota também incluem passagens aéreas, aluguel de carro, manutenção de escritório, combustível e outros. Entre os eleitos por Minas Gerais, o segundo maior gasto foi com manutenção de cargos – R$ 4.489.380,84, o que equivale a 20,51% da cota parlamentar total.
Os parlamentares mineiros também consumiram R$ 4.103.771,50 em recursos provenientes de aluguel de veículos, o que equivale a 18,75% da cota.
Passagem aérea
Ainda segundo dados da Câmara dos Deputados levantados pela reportagem, os gastos dos parlamentares com passagens aéreas foram de 15,12% do orçamento, o que equivale a R$ 3.310.185,20, quase R$ 1 milhão a menos em relação ao ano passado, quando os políticos gastaram R$ 1 milhão. $ 4.105.258,22. Os parlamentares também gastaram 11,29% (R$ 2.471.821,46) da cota com despesas com combustíveis. A categoria ‘outros’ aparece com 5,74% (R$ 1.256.967,48) das despesas parlamentares.
Segundo a Câmara dos Deputados, os valores podem sofrer alterações, devido ao prazo de 90 dias para apresentação da documentação comprobatória dos gastos. Entregue, os valores são descontados do limite da cota do mês em que a despesa foi incorrida, independentemente de quando o cartório apresentou a documentação.
Outro ponto importante é que o saldo não utilizado de um mês pode ser acumulado ao longo do mesmo ano. No entanto, o montante remanescente não pode transitar para o exercício seguinte.
Queda de viagem
Neste mesmo período, a Câmara dos Deputados desembolsou R$ 386.682,40 em viagens oficiais de parlamentares mineiros. O valor refere-se às diárias dos políticos. Segundo a pesquisa, o valor foi reduzido em 54,67% em relação ao ano passado, quando os mineradores gastaram R$ 853.206,23 neste serviço.
Pelas regras da Casa Legislativa, cada deputado tem direito a receber R$ 842 para viagens nacionais oficiais. Para viagens internacionais, o repasse é de US$ 391 (R$ 2.420,95 pelo câmbio atual) para os países da América do Sul, e de US$ 428 (R$ 2.650,04) para os demais países. Consideram-se viagens oficiais aquelas em que os parlamentares cumprem funções inerentes ao seu mandato.
Contexto geral
No cenário nacional, o custo dos políticos na Câmara, apenas com financiamento parlamentar, atingiu cerca de R$ 217,1 milhões neste ano. Assim como em Minas Gerais, a divulgação da atividade parlamentar lidera a utilização da cota, respondendo por 38,56% do valor total, o que equivale a R$ 83,7 milhões. A segunda categoria é o aluguel de veículos, que respondeu por 17,65% da cota, totalizando R$ 38,3 milhões.
Os parlamentares, em geral, reservaram 14,52% – R$ 31,5 milhões – da cota para passagens aéreas. Os gastos com manutenção de escritórios foram de 13,58% (R$ 29,4 milhões); com combustíveis atingiu 9,71% (R$ 21 milhões) do total; e com outros serviços atingiu 5,99% (R$ 13 milhões) do Ceap.
Os gastos com viagens oficiais foram de R$ 3,7 milhões. No ano passado, o valor foi de R$ 6,1 milhões. Essa queda pode ser explicada, por exemplo, pelo ano eleitoral, em que os parlamentares precisam dedicar tempo às articulações locais, evitando viagens ao exterior.
Os valores gastos por cada deputado com a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar estão disponíveis no portal da Câmara dos Deputados. É possível pesquisar as despesas de todos os parlamentares ou lideranças desde que foi criado em 2009, além da opção de pesquisar por tipo de despesa, nome do fornecedor, CNPJ ou número do documento fiscal.
Orçamento de gabinete
Os deputados federais consumiram, em 2024, R$ 68,5 milhões em recursos de gabinetes, segundo dados da Câmara. Cada parlamentar tem R$ 125,4 mil mensais para custear os salários de até 25 secretários parlamentares. Os funcionários, contratados diretamente pelos proprietários da cadeira, podem receber entre R$ 1,4 mil e R$ 17,6 mil, atuando em Brasília ou nos estados onde o parlamentar foi eleito.
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